quinta-feira, novembro 29, 2007

Segunda linha do Metro Sul Tejo inaugura a meados de Dezembro



A segunda linha do Metro Sul do Tejo, entre a Cova da Piedade e a Universidade do Monte da Caparica, será inaugurada em meados de Dezembro, apesar dos atrasos nas obras, disse à Lusa o responsável dos trabalhos.



O coordenador das obras, Marco Aurélio, garantiu que os trabalhos da linha relativos à zona onde circulam os veículos, ficarão concluídos até ao final desta semana, começando os testes de comboios no início da próxima semana.
Segundo o responsável, o atraso na obra é de cerca de 15 dias.



Actualmente, a zona mais atrasada de obra situa-se entre o denominado triângulo da Ramalha e a estação do Pragal, devido à contestação dos moradores da zona ao traçado proposto na concessão.



Além da obra da linha propriamente dita, e até ao dia da inauguração - prevista para dia 15 ou 16 de Dezembro - falta ainda colocar os materiais nas paragens, como bancos e caixotes do lixo, e recuperar a zona entre a auto-estrada de Sul (A2) e o Monte de Caparica «que está pronta há vários meses mas que já foi vandalizada entretanto».



«Do ponto de vista da infra-estrutura e dos arranjos exteriores ficará tudo pronto a tempo. A data de inauguração dependerá do processo de licenciamento por parte do Governo e da concessionária», revelou Marco Aurélio.



Apesar de ainda não se verem comboios a circular na nova linha, o responsável de missão da obra garantiu que os testes eléctricos «já estão a ser realizados», estando os trabalhos, nessa parte, completamente concluídos.



Ainda não há confirmação estatal da inauguração da obra, mas Marco Aurélio confirmou que na parte de gestão de obra «estará tudo concluído a tempo».
A primeira linha do Metro Sul do Tejo inaugurou no passado mês de Maio, entre Corroios e a Cova da Piedade, mas o retorno em termos de lucro e de utentes não tem sido grande.



O primeiro troço inaugurado acaba por não sevir as necessidades dos cidadãos, visto que não liga as populações a interfaces importantes como a estação de comboios do Pragal ou a estação fluvial em Cacilhas.



Na altura, os utentes queixaram-se também dos preços dos bilhetes, visto que a concessionária, a Metro Transportes do Sul, optou por manter o preço dos bilhetes igual ao custo que terá um acesso quando todas as linhas estiverem prontas.



A principal preocupação de Marco Aurélio prende-se agora com o facto de os trabalhadores se terem centrado nas obras da linha que inaugura no próximo mês, «o que acabou por atrasar o troço de Cacilhas até Almada».
No entanto, o responsável pela gestão da obra acredita que, até à inauguração do último troço, prevista para Novembro do próximo ano, o tempo perdido seja recuperado sem atrasos de maior.



Esse troço representará o término de toda a obra do Metro Sul do Tejo, que, caso os lucros assim o justifiquem, será ainda estendido ao Seixal e ao Barreiro.


IN Diário Digital / Lusa


5 Comments:

Blogger Luis Eme Escreveu...

Estamos cá para ver, o cumprimento destes prazos...

segunda-feira, 03 dezembro, 2007

 
Blogger Pina Martins Escreveu...

Este comentário foi removido pelo autor.

quarta-feira, 05 dezembro, 2007

 
Anonymous Anónimo Escreveu...

AFINAL QUEM ANDA A VANDALIZAR O CONCELHO??!?! AFINAL QUEM É QUE É VANDALIZADO?!?!?!?!

VEJAM TUDO EM:

WWW.JUVENTUDESEIXAL.BLOGSPOT.COM

WWW.JSDSEIXAL.COM/BLOG

quarta-feira, 05 dezembro, 2007

 
Anonymous Anónimo Escreveu...

Quem tiver oportunidade de passar pelo Fórum Romeu Correia, sala Pablo Neruda, vai ficar a saber, através de uma exposição que lá se encontra, que a Câmara de Almada anda a organizar uns “Raids” no Kwanza Sul em Angola, em conjunto com o governo desse país. Diz um folheto lá distribuído que “As duas edições do Raid contribuíram para dar a conhecer uma província de um País com condições excepcionais para o desenvolvimento do turismo…”

Algumas perguntas se me colocaram; mas porque é que a CMA tem que andar a promover o turismo angolano? A que propósito? O que é que com isso ganham os almadenses? É próprio de autarquias andarem a organizar Raids todo o terreno em Angola, ou noutro país qualquer? Quanto é que isso custa ao município? Há contrapartidas? É que da leitura do folheto ficamos a saber que além de Raids, o município ainda faz para lá projectos de escolas, que por mais merecimento que tais acções tenham, não se percebe que isso seja competências do município de Almada.

Quanto é que a Autarquia ganha com as dezenas de participantes no Raid que alegremente aparecem nas fotografias do folheto? Quem paga a sua estadia? Ou será só para deleite de alguns elementos do município à custa do erário público?

Diz o folheto que Carlos Sousa este ano repetiu a presença na prova, ora não parece que o referido piloto de Ralis, ande por ai a participar e a dar o seu nome a eventos destes de “borla”. Quanto é que a CMA teve que pagar para a sua generosa participação?

Quantas perguntas ainda se podiam fazer, mas fico por aqui. Aconselha-se a todos os interessados, a passaram por lá e se por acaso souberem algumas das respostas às perguntas aqui colocadas, vão comentando por ai, é que parece que andam a fazer de nós parvos para uns tantos se andarem a divertir.

quinta-feira, 06 dezembro, 2007

 
Anonymous Anónimo Escreveu...

Almada: Atrasos obras do Metro provocam derrapagem de 70 M€

O atraso de três anos na conclusão das obras do Metro Sul do Tejo, Almada, provocará um custo orçamental de mais 70 milhões de euros em relação ao previsto disse hoje à Agência Lusa o deputado social-democrata Luís Rodrigues.

O coordenador dos deputados de Setúbal no Parlamento esteve hoje reunido com a secretária de Estado dos Transportes Ana Paula Vitorino, encontro do qual resultaram os números apontados.

Este valor corresponde a uma derrapagem orçamental de mais de 20 por cento em relação ao custo previsto da obra em Almada, estimado inicialmente em 320 milhões de euros.

De acordo com Luís Rodrigues, faltará apurar «os responsáveis por estes atrasos e consequente derrapagem orçamental, que será suportada pelo Estado e, consequentemente, por todos nós».

«Na minha opinião, a responsabilidade passa também pela Câmara Municipal de Almada, que se atrasou na tomada de decisão da cedência de terrenos à concessionária e no traçado para o triângulo da Ramalha», referiu o deputado.

A opção que está a ser levada a cabo na zona do triângulo da Ramalha prevê a passagem da linha do metropolitano nas ruas Lopes de Mendonça e José Justino Lopes, ou seja, junto a áreas residenciais, enquanto a proposta dos moradores, aceite pela secretária de Estado dos Transportes, Ana Vitorino, prevê a passagem pela Rua de Alvalade, não interferindo com as zonas residenciais do local.

O deputado Luís Rodrigues considerou a situação em curso «inadmissível», revelando que irá pedir esclarecimentos ao Governo no sentido de perceber o porquê de uma decisão governamental não ter sido tida em conta na organização do traçado.

«Alguém vai ter de me explicar o que se passa e o porquê de um despacho da secretária de Estado dos Transportes ter sido ignorado na realização deste traçado», afirmou o deputado social-democrata.

Luís Rodrigues questionou Ana Paula Vitorino sobre a questão, que alegou que a iniciativa de alteração do despacho «foi da Câmara Municipal, tendo a secretaria aceite esta mudança».

Relativamente à questão do estacionamento automóvel junto às estações do metropolitano de superfície, Ana Paula Vitorino terá assumido, de acordo com Luís Rodrigues, que os protocolos deverão ser assegurados entre a Câmara Municipal de Almada e a concessionária Metro Transportes do Sul.

«O problema do estacionamento é um problema que Almada já tem e que não pode ser descartado pela autarquia. Ficou hoje provado que a Câmara não pode ficar à espera de decisões governamentais para isso porque a responsabilidade é sua», concluiu o deputado social-democrata.

Diário Digital / Lusa

06-12-2007 19:33:00

sexta-feira, 07 dezembro, 2007

 

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