Novo mercado de droga na Costa da Caparica

A Costa da Caparica, constituindo uma das mais importantes zonas balneares no país pelo número de turistas que acolhe todos os Verões, parece não demonstrar o mesmo acolhimento agora, numa altura menos quente. Para comprovar tal facto, refiro-me à minha experiência para referir que não sinto segurança para caminhar ou passear pela Costa da Caparica.

É ainda com muita apreensão que surgem notícias a podem contribuir para piorar o sentimento de insegurança:

"Todos os dias nascem barracas como cogumelos junto à Arriba Fóssil, em área protegida e em terrenos da Câmara Municipal de Almada. Trata-se de um “novo cancro social que está a ganhar dimensões dramáticas” e onde “cresce um mercado de droga que em breve poderá ser o maior da margem sul".

São sobretudo africanos, mas também imigrantes do leste e muitos ilegais, que residem “sem qualquer tipo de condições e higiene” nestas “favelas das Terras do Lello e das Terras do Abreu”, do lado esquerdo da via rápida. Uma situação “sem solução à vista”, que se tem vindo a agravar “nos últimos dois anos” e que “não casa com a vocação turística que se pretende para a Costa”.