Projecto Almada Nascente

O projecto urbanístico para a antiga zona da Lisnave foi publicado em livro com o título: ‘Almada Nascente – Estudo de Caracterização Ambiental, Geológica e Geotécnica e Plano de Urbanização da Frente Ribeirinha Nascente da Cidade de Almada Volume I’.

Tal como o nome indica, parece que terá direito a um Volume II, possivelmente após a aprovação do plano. Contudo, a conclusão do projecto para esta zona, não se antevê que seja a breve prazo. Segundo o site Setúbal na Rede, “foi entregue em Setembro de 2005 à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDRLVT) uma primeira versão do Plano de Urbanização de Almada Nascente”, estando agora a Câmara de Almada a aguardar a “concertação desta entidade para saber se existem ainda questões por resolver”. Quanto a prazos, ninguém quer avançar datas e, tomando como exemplo o projecto do MST, só daqui a muitos anos teremos a zona da antiga Lisnave recuperada.

Mas vamos a alguns números sobre a futura Cidade da Água:

• Área de intervenção de 115 hectares;
• 12 mil pessoas a morar mais 12 mil a trabalhar;
• 50 % destinam-se a área residencial;
• 23 % a escritórios;
• 7 % comércio e serviços;
• 9 % a usos culturais e académicos;
• 9 % a equipamentos colectivos;
• 2 % a usos fluviais
• Redução em 50 % do uso do automóvel;
• 5 % das deslocações realizadas em bicicletas ou transportes semelhantes;
• 30 % de redução do consumo da água;
• 20 % das necessidades energéticas provenientes de energias renováveis.

Após a análise destes números, e sem ter um conhecimento profundo do projecto, a ideia base de reabilitar a zona da Margueira, parece ser justa e constitui uma mais valia como polo de atracção para o concelho de Almada.

No entanto outras questões poderão ser colocadas e "O Lado Certo" estará atento a todas as notícias relacionadoas com o tema, estando disponível para criticar construtivamente aquilo que estiver menos correcto.