MST na Rua Lopes de Mendonça
E se dúvidas houvessem, ficaram desfeitas. O MST irá passar na Rua Lopes Mendonça, isto se os moradores não conseguirem impedir tal situação, como assim espero que se venha a verificar. Confirmei num documento da autarquia, onde esta afirma que a referida rua será alvo de intervenção no âmbito do Metro Sul do Tejo.
Deixo-vos mais um excerto de uma reportagem que saiu no DN de hoje:
"Depois da inauguração dos quatro quilómetros do trajecto inicial Corroios (Seixal)/Cova da Piedade (Almada), as atenções centram-se agora no troço do MST que irá estabelecer, no final do ano, a ligação à universidade do Monte de Caparica (Almada). E se entre o Pragal e o Monte de Caparica a linha está praticamente concluída, o grande problema reside na zona da Ramalha (Cova da Piedade, Almada), onde as obras já começaram, mas os moradores continuam a insurgir-se contra o traçado.
É na Ramalha que se dará a junção da linha 2 (Corroios-Pragal) e da linha 3 (Cacilhas-Universidade), num troço que ficou conhecido por "triângulo da Ramalha", que deixa alguns edifícios circundados pelas linhas. Nos próximos cinco meses a intervenção será apenas realizada na Rua de Alvalade (linha 2), o que não levanta contestações dos moradores.
Mas quando as obras entrarem, no final do ano, nas ruas Lopes Mendonça e Justino Lopes (linha 3), onde permanecerão cerca de seis meses, adivinham-se fortes protestos da população, que desde 2003 contesta a passagem do metro nestas ruas e defende que ambas as linhas devem passar pela Rua de Alvalade.
Eurico Marques, porta-voz dos moradores, afirma que a passagem da linha 3 do metro na Rua Lopes Mendonça "reduzirá o estacionamento de 70 para oito lugares e os passeios de sete para 2,80 metros, sendo que só as varandas medem dois metros". O encarregado de missão do MST, Marco Aurélio, garantiu, no entanto, ao DN que os passeios terão "no mínimo 3,25 metros do lado direito de quem vem de Cacilhas e 4,50 do lado esquerdo e que todos os acessos a garagens, lojas e pracetas serão assegurados".
Quanto ao estacionamento, "na Rua de Alvalade o que existe é o que fica, na Justino Lopes ainda está em estudo e na Lopes Mendonça será reduzido, porque o estacionamento será paralelo invés de em espinha e a rua terá mais árvores", avança o responsável, sem adiantar números. Não serão criados novos lugares. No cruzamento da Justino Lopes com a D. José de Alarcão não haverá trânsito, embora se garantam os acessos locais."
14 Comments:
Isso é mentira porque a largura da rua é 23,50 metros.
23,50 - 4,50 = 19,5
19,50 - 3,25 = 16,25
16,25 é a largura necessária para colocar 2 linhas de comboio 2 faixas de rodagem e estacionamento paralelo. Vejamos:
O metro precisa NO MINIMO de 4 Metros em cada linha
16,25 - 8 = 8,5
8,5 é a largura necessária para 2 faixas de rodagem e estacionamento paralelo
Cada faixa precisa de 3,5 metros
8,5 - 7 = 1,25
Nenhum carro mesmo estcionado encolhe para a largura de 1,25 metros! Penso que nem o Smart e capaz disto...
Vejamos para termos os 2,80 metros necessários ao estacionamento e mais 1 metro para arranjos como árvores, separadores, protecções da linha... voltamos aos cerca de 2,80 de passeio do lado direito e aos 3,30 do lado esquerdo! (recordo que do lado direito as varandas têm cerca de 2 metros: 2,80 - 2 = 0,80 : distância da varanda à faixa de rodagem)
Logo o Encarregado Marco Aurélio não tem um discurso minimamente verdadeiro nesta entrevista ou então demonstra que não conhece a rua, o traçado e que os projectos estão mal feitos.
quarta-feira, 30 maio, 2007
Não é aceitável uma pessoa ter dois discursos perante a mesma e muito concreta situação.
Será que o Eng. Marco Aurélio toca a música que mais lhe interessa conforme bem entende quando lhe convém.
Se ele tem uma tarefa a cumprir, por contrato,construir o MST , então respeite o Despacho da Secretária de Estado dos Transportes, respeite os moradores, não venha agora sem lógica defender uma solução que mais interessa à cma e que sabe ser mais cara.Haja senso, coerência, dignidade pessoal e respeito.
Em 26 deAbril p.p. o Eng M. Aurélio dizia no Jornal da Região: "Havia no princípio uma razão lógica" para os moradores não aceitarem o traçado,... assegurando que os impactes vão ser "minimizados. Vamos facilitar o acesso às garagens,manter ou aumentar as zonas verdes e criar estacionamentos para as viaturas".
Dizemos que a razão lógica em nada foi alterada!
O Eng. como não reside nesta rua deve estar a querer gozar com os moradores, pois agora diz no DN que "o estacionameneto será reduzido e a rua terá mais árvores".
Como é que lhe era possivel aumentar os estacionamentos na rua? A rua continua a ter o mesmo comprimento e largura que tinha antes. Não brinque com os residentes. Não nos queira fazer de palermas ou idiotas e assumir-se com " novo expert".
Mais árvores para quê? Os moradores pediram-lhe mais árvores? Entendemos que queira colocar mais árvores só para tapar a borrada que diz querer fazer nesta rua.
Quando fala em facilitar acesso às garagens é outra manifestação do seu desmedido delírio só aceite por quem não vive aqui e pretende ignorar as justas razões e protestos dos residentes.Com o MST aqui tal é impossivel. Está à vista . O MST nesta rua é um inferno para as acessibilidades dos moradores e para a circulação.
Curiosamente este Eng. Marco Aurélio é o mesmo que esteve no Pragal na apresentação pública das 5 Soluções e que aí falou com isenção na apresentação das mesmas. Porque agora mudou de opinião e quer impor também ele juntamente com a presidente da CMA a linha 3 na R. Lopes de Mendonça?
Quer o Sr. Eng. goste ou não, os moradores desta rua são gente e com muita dignidade têm defendido os seus interesse e qualidade de vida, o seu património e os seus direitos à tranquilidade e sossego nas suas habitações, a sua mobilidade e acessibilidades locais.
Por isso não entendem mesmo porque razão o Sr. Eng. anda agora a querer impor-lhes uma solução que fora rejeitada pelo Governo ao reconhecer que os moradores tinham razão e até apresentaram uma solução que era a melhor, reconhecida pelo consórcio.
O Sr. Eng. também já se esqueceu do Estudo das 5 Soluções que apresentou em representação da Equipa de Missão (Governo ) em 16 JUNHO 2005 no Pragal?
Haja dignidade e respeito.
Os moradores da R. Lopes de Mendonça têm sabido ser dignos e respeitam-se.
Lamentam o triste e degradante espectáculo público que está sendo representado por algumas pessoas relativamente ao traçado do MST nesta Rua.
Nós moradores não nos prestamos a ter duas caras.
quinta-feira, 31 maio, 2007
Há gente que passa a vida a comer queijo.
sexta-feira, 01 junho, 2007
Pior do que comerem queijo, é serem como o feijão frade...terem duas caras.
sexta-feira, 01 junho, 2007
Eu não moro no Pragal mas compreendo as preocupações e indignação aqui expostas.
Foi por isso, aliás, que já referi inumeras vezes que não concordo minimamente com este projecto, fosse outro e poderia ter grandes vantagens para todos nós.
A população e moradores de Corroios também se opuseram e em nada ganharam. O metro está aí e circula bem na cara deles para verem como elas doiem. E o pior é que doiem mesmo. Não dêem dois passos + à frente e inda são atropelados. Se alguma lutam fizrem em que possa ajudar, contem comigo!
sábado, 02 junho, 2007
Sara Brito... nós residentes da Ramalha estamos contra o traçado local por o mesmo ser penalizante para os moradores. Alás achamos o mesmo no que a Almada se refere, devido ao seu traçado e inserção.
Conhecemos este meio de transporte existente em várias cidades da Europa, por observação local e achamos que é muito bom mesmo, só que aquilo que a presidente da CMA escolheu para Almada - inserção em epaço canal - , com passagens de nível e como monopólio de transporte público, com postes no meio da via é uma coisa arcaica.
Em cidades da Europa só se vê espaço canal de vez em quando fora do centro e em avenidas muito, mas mesmo muito mais largas.
É um eléctrico a circular como nós temos em Lisboa a linha de eléctrico que vai para Algés.
Pela Europa, para lá da nossa fronteira,não há um continuo espaço reservado a este comboio.
Esta tirada da presidente da CMA em meter no centro de Almada um monstro destes, de facto só na cabeça de quem que revela grande desprezo pelos residentes e por Almada e, é egoista.
Para copiar pelo menos que se saiba copiar bem.
sábado, 02 junho, 2007
Totalmente de acordo com o residente. Quando não se sabe copiar, é melhor estar quieto.
E era tão fácil copiar o que os outros fizeram bem...
sábado, 02 junho, 2007
Eu nem tenho palavras para descrever o que senti quando verifiquei as obras em Almada. é de um desprezo pelo que´são as coisas...
É triste sentirmo-nos mudos numa questão que deveria ser para nós, afinal...
Um traçado canal, como o chamam, que se tornou (pelo menos até agora) pouco útil, que implicou com as vidas pessoais, com os restantes transportes e que continua a não mover a população às areas mais distantes mas nem por isso menos importantes, é um gasto mal empregue e mal pensado...
Continua a minha disponibilidade, principalmente enquanto pessoa, se alguns não gostarem da mh cor politica ;)
sábado, 02 junho, 2007
Os residentes no Triângulo da Ramalha sentem-se deveras incomodados com o traçado para ali implementado.
Noutros locais e como foi já referido, a implementação do mesmo não é o mais adequado.
Nitidamente se trata de incomodar. É notório. Sem margem para dúvidas.
O pior é que já se reconheceu o erro e teimosamente se mantém. Teimosa e ditatorialmente.
Em que regime vivemos?
domingo, 03 junho, 2007
Se calhar é uma ditadura comunista...
segunda-feira, 04 junho, 2007
Neste caso e porque a senhora presidente ri muito será uma dentadura comunista.
segunda-feira, 04 junho, 2007
Vejo muitas críticas à C.M.Almada (e com todo o fundamento)mas onde está a oposição deste Concelho? Porque não interessa aos partidos da oposição denunciar esta questão?
Quer-me parecer que os "tachos" já têm todos tampa...
quarta-feira, 06 junho, 2007
Dá para reflectir, dá.
quarta-feira, 06 junho, 2007
Bem eu só acho que se a decisão de as 2 linhas não passarem na R Alvalade é definitiva; por isso penso que vocês deviam encontrar uma alternativa a tempo e propô-la no fórum de participação em vez de se agarrarem a uma que já há partida esta morta.
As obras já começaram em Alvalade e da forma como o terreno esta a ser preparado impede que a linha de Cacilhas cruze devido à falta de alinhamento do terreno. Esta situação podia ter sido alterada, mas uma vez que o terreno já sofreu intervenção e já sofreu terraplanagem e desvio de serviços penso que e impossível a soluçao 5. Compreendo que o metro na RLM é mau, no entanto se não podem passar as 2 em Alvalade eu propunha que se pegasse noutra solução que já foi pensada para a linha de Cacilhas. A praceta cidade ostrava onde se encontravam os depósitos do gás, está completamente degradada e como uma das 5 soluções previa a passagem dessa linha por esse local penso que e ultima hipótese de os moradores e o Estado/CMA/MTS chegarem a um acordo e impedirem a passagem na RLM. Penso que deviam aproveitar essa oportunidade visto que as obras na Ramalha vão arrancar dentro de 2 meses.
sábado, 16 junho, 2007
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