JSD Almada

O Blog da JSD Almada deu destaque a dois comentários recentes sobre a falta de empenho do referido partido, na luta dos moradores e comerciantes de Almada, no que diz respeito ao MST:

De NoExit a 19 de Junho de 2007 às 17:53
Gostava de saber qual a posição da JSD em relação ao conhecido triângulo da Ramalha (projecto MST). Como munícipe de Almada, parece-me que a oposição do concelho tem deixado a Dona de Almada exercer abuso de poder. É lamentável que sejam os moradores a estar em "guerra" com o Município. Vejo-os muito preocupados com a situação do deserto mas totalmente alheados dos problemas concretos da pouplação. Ainda vão a tempo de remediar a situação...
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De Papoila a 20 de Junho de 2007 às 13:27
Faço minhas as palavras do NoExit. Onde anda a oposição. Deixem o camelo em paz e tratem dos problemas concretos dos cidadãos de Almada, através da força política que tem o vosso partido. Mostrem trabalho, tal como os vossos colegas do Seixal o fazem, que não se resumem a comentar assuntos nacionais mas tb se preocupam com os problemas locais, apesar dos problemas existentes com autarquia e que são do conhecimento público.

A resposta da JSD foi esta:

Gostaria de deixar a informação sobre o MST e o TriÂngulo da Ramalha:

1- A JSD foi das poucas organizações que se pronunciou com clareza sobre esse assunto, ao defender publicamente, que deveriam existir troços subterrâneos;

2- A JSD organizou uma Assembleia do Cidadão (na Ramalha!) sobre este assunto, e sempre defendeu que existisse uma solução diferente para aquela área;

3- A JSD, e o PSD, sempre assumiram estas posições publicamente, na Câmara e na Assembleia Municipal, e eu próprio, nestes e noutros fóruns;

4- Estivemos sempre ao lado dos melhores interesses dos Almadenses;

5- Por isso se alguém acha que a campanha "mediática" sobre as declarações do Ministro Mário Linos, são as únicas coisas que fazemos, isso é fruto de pouca atenção, ou então de pura má fé;

6- É certo que a "campanha do camelo" teve mais mediatismo, mas mesmo noutras matérias podem encontrar registos na internet; O que a JSD não pode ter culpa é das linhas editoriais da nossa comunicação social, porque por nós, o problema da Ramalha, tem tanta relevância, como qualquer outro;

7- Para nós qualquer preocupação que afecte um Almadense, é tão fundamental como aquelas que nos afectam a todos; Por isso, no que ao MST diz respeito, poucos agiram, falaram, propuseram, e interviram como a JSD.

Quem esquecer este facto, está a omitir a verdade!

Nuno Matias

Agora pergunto eu:

1. Alguém viu algum dos partidos da oposição do município intervir no último Fórum de Participação do MST?

2. Alguém conhece alguma deligência da JSD/PSD para "resolver" o conflito do Triângulo da Ramalha?

3. Onde anda o Partido Socialista deste concelho? Era bom que manifestasse a sua posição sobre o assunto, ou será que está comprometido?

17º Fórum de Desparticipção

O Lado Certo esteve presente no 17º Fórum de Desparticipação do MST na passada 2ª Feira. Os protagonistas de tal Forum, foram a Sr. Presidente da CMA, D.ª Marília Emília Sousa, pelo Gabinete de Missão, o Sr. Eng.º Marco Aurélio e o Vereador com o Pelouro do MST.

Do 17º Fórum ficam as seguintes conclusões e quem sabe as seguintes aberrações:

- Está decidida, e mais que decidida, a passagem de uma das linhas na Rua Lopes de Mendonça. A fase de projecto para esta rua parece (digo parece, face às palavras do Arq. do grupo de trabalho do MST) estar praticamente concluída. Apesar das intervenções de alguns habitantes da rua em questão, que invocaram o Despacho 06.07/05SET de 22JUL2005, da Secretária de Estado dos Transportes, que aceitava a solução 5, proposta pelos moradores, como a solução a ser implementada para a zona em questão, reduzindo o impacto ambiental, os custos da obra, tal não foi suficiente para convencer o Gabinete de Missão e a Autarquia, que justificaram esta passagem com o argumento da saturação de trânsito para Lisboa na Avenida Bento Gonçalves todas as manhãs. Uma pergunta que eu faço: A Sra. Presidente já esteve às 8h da manhã na RLM para ver o trânsito desta rua?

- A obra na Rua de Alvalade já demonstrou ser uma aberração no que diz respeito às obras e erros que estão a ser implementados: os carros de bombeiros não entram na rua, há garagens de moradores com acessos muito limitados,... Situação esta a rever e a corrigir.

- As primeiras interveções dos comerciantes do eixo central de Almada, apresentaram uma grande subserviência à Sr.ª Dona Presidente. Se estivéssemos no Natal poderiam até levar um cabaz. Vejamos se no final levam alguma coisa ...

- O terminal do MST em Cacilhas será provisório durante 10 (!!) anos. Ora pergunto eu, onde é que isto faz sentido? Construir uma infraestrutura provisória desde já? Tal terminal, terá a sua localização definitiva para a Doca 13 do espaço anteriormente ocupado pela Lisnave. Ora se o metro deve ser um meio complementar ao barco, pergunto, porquê colocar o seu terminal na Lisnave?

- O Sr. Eng. Marco Aurélio demonstrou, mais uma vez, que não anda no terreno e não conhece a realidade da cidade de Almada. Talvez estivesse melhor no seu outro gabinete em frente ao Túnel do Marquês... Diz que a passagem da linha na Rua Lopes de Mendonça vai evitar o estrangulamento do trânsito na Av. Bento Gonçalves. Mais um convite fica aqui feito ao Eng. Marco Aurélio para se deslocar à Rua Lopes de Mendonça pela manhã e constatar, in loco, onde começa o estrangulamento do trânsito.

- A Sr.ª Presidente fica realmente nervosa quando ouve falar os moradores da Rua Lopes de Mendonça. E como dizem..."quem não deve não teme..."

Forum de Participação MST

Hoje, segunda-feira dia 18 de Junho irá decorrer no Forum Municipal Romeu Correia, em Almada, mais um forum de participação sobre o Metro Sul do Tejo. Na 17ª sessão aberta à população sobre o Metro Sul do Tejo será feito o ponto de situação das obras em curso. Foram convidadas a participar as entidades e técnicos responsáveis pela concretização do projecto MST.

Apela-se à participação de todos os interessados na temática.

Cemitério de barcos na Baía do Seixal

Há quem imagine a Baía do Seixal um local aprazível, agradável e em fase de reabilitação, depois de desactivadas algumas das indústrias pesadas que habitavam as suas margens.

Um olhar mais atento, leva-nos a pensar que muito existe ainda para fazer e mostra que a realidade não representa o cenário idílico que uns tentam vender o que de facto não o é.

As imagens que constam neste post são apenas um exemplo de algumas embarcações degradadas que estão literalmente depositadas algures na baía, constituindo um cemitério de barcos velhos.


Nesta última imagem pode ver-se o Barco/Restaurante de luxo que esteve ancorado em pleno Seixal, negócio este que não terá resultado, e agora o cacilheiro recuperado espera por dias melhores. Vamos ver até quando. Talvez fosse melhor levá-lo para outras paragens.

Passeio pelo Lado Certo

No passado fim de semana pude disfrutar de um passeio de barco típico pela Baía do Seixal, o qual foi bastante agradável. A perspectiva que se tem do rio para terra, modifica-nos a ideia pré-definida que possamos ter sobre o município, tal é a quantidade de espaço que conseguimos alcançar sobre o nosso horizonte.

Tal passeio, organizado pela autarquia, é acompanhado de um guia turístico que nos vai informando sobre o que podemos ver. Destaco algumas zonas históricas de importância local, tais como: Quinta da Trindade, Quinta dos Franceses, Quinta da Fidalga, Quinta da Atalaia, diversos moinhos de maré, Siderurgia Nacional, Mundet,...

A visita foi organizada pelo Gabinete de Turismo da Câmara Municipal, cujos contactos podem ser consultados aqui. Em próximas postagens irei referenciar alguns pontos menos positivos que se podem observar também destas águas.

Trânsito na Margem Sul