domingo, janeiro 28, 2007

Há um ano foi assim...

Este fim de semana trouxe consigo o frio, a chuva e logo me veio à cabeça o nevão que caiu um pouco por todo o país, há cerca de um ano atrás.
Nem cheguei a ver nevar aqui pela Margem Sul, porque nesse dia e por coincidência, tive que me deslocar propositadamente ao Alentejo, mais propriamente a Évora. Saí de Almada, marcava o carro 7ºC, e logo foi descendo à medida que o interior se aproximava. Em Montemor-o-Novo, já caiam os primeiros flocos, o que se foi intensificando à medida que o tempo passava.
Os campos e as casas já de si brancas tinham agora uma cor por mim nunca vista por estas bandas e o dia foi muito diferente, algo que só tinha experimentado por outras paragens.
Ainda pensei que neste fim de semana este espectáculo da natureza se pudesse repetir, ainda que por pouco tempo, mas não...Está frio sim, mas não chegou a nevar, pelo menos aqui pelo Lado Certo.

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Ponte Chelas Barreiro


Já há algum tempo que se fala na possibilidade de construção de uma nova travessia para o outro lado, nomeadamente, uma travessia a ligar Barreiro-Chelas. O facto que tornou esta construção mais próxima de se concretizar, é o avanço (ou talvez não) do TGV, em que seria necessária uma travessia do rio Tejo em algum ponto.



Depois de prevista esta possibilidade, depois da elaboração do respectivo projecto, eis que a Sra. Secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, anuncia que apenas está prevista a construção de uma ponto ferroviária, não havendo possibilidade de a tornar também rodoviária.



É esta a decisão com a qual não posso discordar mais. Se Lisboa dispensa mais trânsito a entrar todos os dias, tal não se coaduna com o prejudicar a mobilidade de um sem número de habitantes dos Concelhos do Barreiro, Moita e até Seixal, que poderia vir a usufruir de melhores condições de qualidade de vida.


Não querendo fazer exaltação ao antigo regime, mas já a Ponte 25 de Abril, em 1966, previu o que mais tarde ou mais cedo foi inevitável: alargamento para 3 faixas em cada sentido e abertura do eixo ferroviário.



Resta aos nossos governantes e decisores actuais conseguirem ter uma visão abrangente do futuro e do que melhor servirá as populações.

terça-feira, janeiro 23, 2007

TC critica desperdícios de dinheiros públicos

O Tribunal de Contas (TC) criticou, esta segunda-feira, o Estado pela forma como está a gerir a construção do Metro Sul do Tejo. O relatório aponta a ausência de critérios de racionalidade, bem como desperdícios de dinheiros públicos, sobretudo de fundos comunitários que, apesar de já estarem aprovados, nunca foram utilizados

O relatório do TC garante que o Estado assumiu um negócio com privados, uma parceria que não é sustentável financeiramente, sublinhando que a empresa concessionária se encontra em situação de falência.

O documento refere que o Estado não defendeu os interesses financeiros dos contribuintes. Enquanto no protocolo inicial do Metro Sul do Tejo, o Estado pagava 9,4 milhões de euros, no segundo protocolo o montante a ser comparticipado triplicou.
De acordo com o TC, acresce a isto o facto de no primeiro protocolo os montantes serem suportados na íntegra por fundos comunitários, que, apesar de já terem sido aprovados, nunca foram utilizados.

O TC conclui que o contrato de concessão analisado representa um modelo de parceria pública ou privada não auto-sustentável do ponto de vista financeiro, uma vez que depende na íntegra de uma garantia do Estado.

Por isso, o contrato não configura uma verdadeira concessão, devido aos elevados riscos que impõe ao Estado, ao contrário do que acontece com a concessionária, sublinha o tribunal.

O atraso global do empreendimento é de cerca de dois anos e três meses. Sem prazo ainda definido para o início da exploração, aponta-se agora como data provável o mês de Março de 2008, quando a primeira data estimada era 11 de Dezembro de 2005. No processo do Metro Sul do Tejo estiveram envolvidos oito ministros, três secretários de Estado e três encarregados de missão.

domingo, janeiro 21, 2007

Moradores contestam troço do Metro Sul do Tejo


"O porta-voz dos moradores do bairro da Ramalha, em Almada, acusou hoje a Câmara Municipal de prejudicar os habitantes com o traçado previsto do Metro Sul do Tejo naquela zona.


O representante dos moradores, Eurico Marques, refere-se ao traçado que juntará as linhas 2 e 3 do Metro Sul do Tejo (MST), num troço conhecido por "triângulo da Ramalha". Segundo o porta-voz, algumas habitações ficarão cercadas pelas linhas do comboio e a mobilidade e acessibilidade de viaturas e pessoas será prejudicada caso avance o traçado definido pela autarquia.

O plano apresentado pela Câmara Municipal de Almada reduz a largura dos passeios para 2,80 metros, que Eurico Marques considera "insuficiente", explicando que "as varandas medem cerca de dois metros, o que deixa 80 centímetros vagos para circulação".

O morador acusa ainda a autarquia, presidida por Maria Emília Sousa (CDU), de ignorar um despacho da secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, no qual era aceite a proposta alternativa para o troço avançada pelos moradores da rua Lopes Mendonça, onde está prevista a passagem do MST.

Depois da forte contestação dos moradores da rua Lopes Mendonça, desde 2003, o Governo avaliou propostas alternativas para o local, tendo sido apresentadas quatro soluções pela Câmara Municipal e uma pelos moradores do bairro.

A alternativa apresentada pela CMA "apenas alargava mais um pouco o triângulo da Ramalha, além de ser mais cara 200 mil euros que a proposta inicial", acusa o porta-voz.

Por outro lado, Eurico Marques refere que a alternativa apresentada pelos moradores, numa tentativa de junção das duas linhas do metropolitano um pouco mais abaixo e numa zona não habitada, foi aceite pelo Governo e está orçada em cerca de 2,5 milhões de euros, cerca de um milhão de euros mais barata que a proposta inicial da CMA.

Depois da avaliação de diversos parâmetros, o Governo concluiu em despacho que a proposta dos habitantes da rua Lopes Mendonça é "a mais favorável a nível ambiental, de custos de construção e para a população residente".

A CMA terá considerado que esta alternativa criaria uma "falta de fluidez rodoviária", além de sustentar que o traçado proposto teria "um raio de curvatura prejudicial à obra, um declive demasiado elevado e uma complexa mudança de agulhas para unir os troços", adiantou Eurico Marques.

O porta-voz dos habitantes da Ramalha referiu que estudos entretanto feitos anulam essas justificações, alegando que "o raio de curvatura é até maior que o proposto inicialmente, o declive está dentro dos valores máximos propostos e o sistema de agulhas teria sempre de ser feito".

A falta de estacionamento para os moradores da zona e o acesso dificultado de ambulâncias ao Hospital Garcia de Horta são outros argumentos apresentados por Eurico Marques para apelar à Câmara Municipal para que abdique do traçado definido e aceite o troço proposto pelos habitantes do bairro da Ramalha."

sábado, janeiro 20, 2007

Estacionamento em 2ª Fila

O estacionamento em 2ª fila constitui, na minha opinião, uma grande falta de civismo típica dos portugueses, e resultado de uma grande preguiça, e que se repercute com mais frequência numas zonas do que noutras.

Ora aqui por Almada, há umas quantas ruas por onde passo diariamente, e que demonstram bem esta caracterísca que parece afectar os moradores destes lados. Os automobilistas são forçados a conduzir em "slalom", contornando os obstáculos (outro carros), que surgem a ocupar a via que era destinada a circulação. O que mais chateia então, é quando há lugares para estacionar, mas mesmo assim, preferem não ter trabalho a arrumar o carro no lugar certo.

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Comunicado à Blogosfera


É com alguma nostalgia que venho comunicar à blogosfera que, por imperativo de ordem profissional, o Lado Certo não poderá ser actualizado como até aqui. Fazendo parte de uma das classes profissionais mais migrantes do país, a autora destas linhas vai iniciar funções por outros lados, um pouco mais longe de Almada, mas continuando ainda assim do Lado Certo.


A todos os colegas do Lado Certo prometo que vou continuar, dentro do possível, a visitar e comentar os vossos Blogs.


Bons Posts

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Especial Cidades. Margem Sul: Perto de Lisboa mas longe do desenvolvimento da capital



O DN de hoje traz um suplemento "Especial Cidades" sobre o Lado Certo (Margem Sul). Podem ler um pouco dessa reportagem aqui, ou então adquirir o jornal para ver a sua versão integral.
Quanto a comentários, este espaço está aberto para todas as opiniões.

Viaduto de Corroios preso por 18 sobreiros

Nem a propósito...O Diário de Notícias de hoje traz novidades acerca do viaduto de Corroios/Variante à EN10, cujas obras estão paradas há mais de um ano. Assim o Município do Seixal declarou a via de utilidade pública, para efeitos de pedido de autorização de abate de 18 sobreiros.

Parece caricato uma estrada estar parada por 18 sobreiros, contudo não nos podemos esquecer dos que já foram abatidos anteriormente, sem que a autorização tivesse sido concedida.


Diz o DN, tal como nós por cá já o tínhamos referido, que "a construção deste troço da variante que viria descongestionar a EN10 iniciou-se em 2005 enquanto contrapartida (obra com patrocínio) ao abrigo de um acordo entre a autarquia do Seixal e o Carrefour Portugal, que pretendia instalar um hipermercado na Quinta da Princesa (Amora). No entanto, em Abril de 2005 foi detectado o abate ilegal de cerca de 1200 sobreiros, tendo ficado essa zona interdita a construção nos próximos 25 anos."


Agora o que fazer perante tal situação, acaba-se o viaduto? Com que dinheiro? Uma vez que a obra serviria como contrapartida à instalação do Carrefour na Quinta da Princesa, e dado que o Hipermercado terá dificuldades em prosseguir com a obra, alguma entidade terá que devolver ao Carrefour o investimento feito.


Mas desengane-se que isto tudo acaba aqui. Segundo o DN, e tal como O Lado Certo já tinha mencionado num Post anterior, também o desnivelamento da rotunda da EN10 na Cruz de Pau, foi patrocinado em 10 milhões de euros pelo mesmo Hipermercado.

"Por outro lado, a câmara nunca admitiu que o impasse na conclusão da alternativa estivesse ligado ao abate de sobreiros, mas sim à expropriação do terreno do proprietário Viveilis. "Estou convicto de que se o proprietário tivesse cedido os terrenos, a obra hoje estava feita", defende Joaquim Santos. O vereador de Infra-Estruturas Municipais e Acessibilidades não avança com prazos para o retomar da obra, que deveria ter sido concluída em Março de 2006."

terça-feira, janeiro 16, 2007

Obras com patrocínio

Há algum tempo atrás, os grandes hipermercados não abundavam cá por este lado e foi sobretudo depois da abertura do Continente do Seixal (no Fogueteiro), que as autarquias começaram a atribuir licenças para novos espaços comerciais se estabelecerem, tornando a Margem Sul, numa zona procurada por várias cadeias comerciais de lojas Âncora.
Contudo, tais licenças camarárias a atribuir pelos municípios têm vindo quase sempre acompanhadas de várias contrapartidas. Por exemplo a marginal da Amora junto à baía, parece que foi patrocinada pelo E-Leclerc (na foto).

O caso mais caricato é o viaduto que está em construção ao lado de Corroios e que pretende ser uma via alternativa à Est. Nacional 10. Tal paragem nas obras, com os consequentes transtornos para os automobilistas, coincide com o corte de sobreiros numa zona destinada à construção do Hipermercado Carrefour. Diz a lei que após o corte de sobreiros, não é permitida a construção em 25 anos. Será que serão necessários também 25 anos para terminar o viaduto?

Os Grandes Portugueses










São estes os 10 finalistas que chegaram a votação para eleger o Melhor Português de Sempre.

Até tenho hábito de participar nestas votações, no entanto, neste caso particular, não consigo eleger alguém para honorar tal título. Não que concorde ou discorde da lista dos 10 que chegaram à votação final, antes penso que não faz sentido eleger alguém que será considerado o melhor dos melhores, pois são apenas diferentes os contributos que cada um dos intervenientes prestou ao país.

Pede-se ao povo que se pronuncie e logo o medo acorda: e se "eles" elegerem o Salazar? Ou o Luís Figo? Vá lá, afinal não chegou a tanto pelo menos no caso de contemplar o Luís Figo na lista dos 10, mas chegámos a ter nos possíveis eleitos um actor dos Morangos com Açúcar e Vítor Baía,...

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Sem comentários...


Parquímetros para quê

Esta imagem vem no seguimento de um post anterior e foi retirada de um novo blog que encontrei recentemente ao navegar pela blogosfera, Portugueses ao Volante: "Esta imagem mostra claramente o que distingue o português ao volante dos restantes automobilistas, um je-ne-sais-quoi que gosto de descrever como uma engenharia de desenrascanço/chico-espertismo automobilístico."

5 anos de atraso para o Costa Polis



Cinco anos. É este o atraso das obras (só? não se conseguem mais uns mesitos?) de requalificação urbana e valorização ambiental que o Pólis da Costa de Caparica irá contabilizar quando ficar concluído em 2011. Isto, claro, se se cumprir o novo prazo. Lançado em Julho de 2001, a conclusão prevista era 2006, mas longe dessa meta, e apenas com um dos sete planos de pormenor com obras no terreno, procedeu-se agora à reprogramação física e financeira daquele que é o maior Pólis do País, abrangendo uma área de 650 hectares.

A Sociedade CostaPolis (60% Estado e 40% município), que gere este programa, extinguir-se-ia em Junho deste ano, mas a Assembleia Municipal de Almada e a Assembleia-Geral da CostaPolis "já aprovaram a prorrogação desta sociedade até 2011" (e talvez também tenha aumentado o prolongamento do "tacho" de mais alguém e do orçamento da obra) , esclarece o presidente da assembleia municipal. José Manuel Maia avança que a "liquidação da sociedade decorrerá durante 2011", admitindo (não tem a certeza...) contudo que "as obras possam ocorrer até 2012".

Por outro lado, José Manuel Maia garante que os valores globais de investimento "não sofreram qualquer redução", mas sim uma "alteração da proveniência dos bens", com um "reforço dos bens em espécie" (terrenos cedidos). "A autarquia entregou três terrenos, que perfazem uma área de 83 mil metros quadrados e com um valor de 4 milhões de euros", salienta.

O programa Pólis da Costa de Caparica visa recuperar e requalificar a frente de praias (vê-se o que acontece todos os Invernos) e a zona da vila, promover mobilidades alternativas ao automóvel (para quando o MST chega à Costa?), reorganizar o estacionamento e criar locais e equipamentos de desporto e lazer. Trata-se de uma zona balnear visitada anualmente por milhões de pessoas, que ali procuram momentos de recreio.

Foi para concretizar estes objectivos que foram desenvolvidos sete planos de pormenor (planos estruturantes). No entanto, e perante os últimos avanços do mar sobre as dunas da Costa, ainda que fora da área de intervenção do Pólis, Francisco Ferreira, da Quercus, considera ser necessário "fazer uma nova avaliação das propostas, para evitar gastos desnecessários".

A população diz-se ansiosa pelas obras que darão um novo rosto à Costa de Caparica, mas queixa-se dos atrasos e da falta de informação. Apesar das expectativas, são também muitas as críticas a algumas das propostas apresentadas.

In Diário de Notícias de 15/01/2007


sexta-feira, janeiro 12, 2007

Parquímetros sem rei nem roque


Enquanto cidadã, sempre que posso, para distâncias médias/curtas, ando a pé. Sempre que tal não é possível utilizo o carro, o qual procuro estacionar em locais gratuitos, em primeiro lugar porque me sai do bolso, mesmo que para tal tenha que andar mais um pouco.
No entanto por vezes o tal pagamento é mesmo inevitável e lá está o parquímetro mesmo ao nosso lado, a ameaçar chamar alguém caso não o alimentemos com umas moedas.

Assim, um destes dias tive que me desolocar bem ao centro de Almada, e estacionei na Rua Capitão Leitão. Como o tempo previsto de paragem não era muito e tinha umas moedas perdidas pelo carro, pensei: "Vou pagar o parquímetro, não vale a pena arriscar".

Tinha um parquímetro pertinho do carro, mas quando lá cheguei para tirar o bilhete, eis que a máquina estava "morta"! Olhei em volta para verificar se havia mais alguma máquina, algum polícia,...polícia nada, mas encontrei um outro parquímetro quase a meio da rua e então lá fui em direcção a esta nova máquina. Para meu espanto, esta também estava "morta", nada de tickets, nada de visor, nada de nada,... Não tive outro remédio, arrisquei e fui à minha vida.

Falta contar o resultado desta aventura. Não cheguei a ser multada, acabei por não demorar muito nos meus afazeres e desta vez tive sorte.

Em conversa posterior com uma pessoa amiga, tive conhecimento que todos os parquímetros de Almada foram vandalizados assim que foram colocados pela autarquia, não estando nenhum em funcionamento correcto. Ainda por cima, cada uma destas máquinas custa a módica quantia de 4000 €... Com o andar da carruagem, não me parece que o município regule a situação tão cedo por falta de verbas.


Perante tal situação, há uma questão importante que se coloca para o comum dos cidadãos. Será que perante tal facto, sem que o automobilista tenha possibilidade de pagar o estacionamento, ainda assim pode ser multado? Não sei. Se alguém souber comunique.

Para quem quiser saber mais sobre questões de legalidade de parquímetro, aconselho a visita a este site.

A saga continua




quinta-feira, janeiro 11, 2007

Retratos de Almada

Por estes dias decidi tirar algumas fotos a algo que é bastante banal por estas paragens e que já vai sendo tempo de acabar, pois representa um exemplo claro do nosso atraso cultural e social.

Carros e mais carros, estacionamento em 2ª fila.

Carros estacionados nos passeios, e os peões por onde andam, na estrada? Tanto para os automobilistas como para os peões, não existem grandes alternativas.

Lixo fora dos locais correctos...


Espaços públicos a necessitar de manutenção urgente.

E os maus exemplos não acabam aqui, infelizmente há muitos outros casos em cada esquina, bastando para tal um olho mais obseervador.



Ainda o Raking das Cidades «EXPRESSO»





Afinal, aqui pelo Lado Certo, devemos contentar-nos com o lugar atingido pelas nossas cidades (será mesmo?). Apesar das classificações atingidas por Almada (34º), Seixal (37º) e Barreiro (39º), é na outra margem que está a pior cidade do país: A Amadora.



Cada critério foi avaliado numa escala de zero a 100 pontos. Lisboa lidera o ranking do «Expresso», seguida pelas cidades de Guimarães (1.275 pontos), Évora e Porto (ambas com 1.230), Aveiro (1.220) e Angra do Heroísmo e Coimbra (ambas com 1.210).


O Notícias da Amadora procedeu a uma outra leitura, com base nas classificações atribuídas pelos jornalistas do «Expresso». A classificação máxima do ranking poderia atingir 2.000 pontos. Lisboa obteve 1.305 pontos, registando um desempenho de 65,25 por cento no conjunto dos 20 critérios. No final do ranking ficou a Amadora, com 770 pontos e um desempenho de 38,5 por cento. Mas é, também, a pior cidade em seis critérios.


Mais três cidades da Área Metropolitana de Lisboa ficaram neste intervalo: Almada, em 34ª posição, com 895 pontos (44,75%); Seixal, 37ª, com 850 pontos (42,5%); e Barreiro, 39ª, com 830 pontos (41,5%). (...)


A Amadora é a pior, com outras quatro cidades, no critério de capacidade de atracção estudantil, com uma pontuação zero (ver quadro). As restantes cidades são: Barcelos, Amarante, Lamego e Seixal. A melhor é Lisboa com a pontuação 85.


O património confere também à Amadora a pior classificação isolada, enquanto a melhor é ocupada por Guimarães (85 pontos). A Amadora também está isolada na pior prestação quanto à relação com a água e com a paisagem. Neste critério, a melhor é Aveiro (80 pontos). Na qualidade dos espaços públicos a Amadora detém a pior posição, acompanhada pelo Barreiro. As melhores são Beja, Évora, Guimarães, Matosinhos e Tavira (70 pontos).


Mas em qualidade urbanística também a Amadora compartilha com Portimão o pior lugar. As melhores são Angra do Heroísmo, Évora e Guimarães (70 pontos). Por último, a segurança coloca também a Amadora isoladamente no final da lista. As cidades mais seguras são Abrantes, Angra do Heroísmo, Barcelos, Beja, Caldas da Rainha, Évora, Funchal, Horta e Silves (70 pontos).


Nos restantes 14 critérios, a Amadora obtém cinco pontos em alojamento turístico, 35 pontos em animação nocturna, 40 pontos em fluidez de tráfego, espaços verdes e governança e cidadania, 45 pontos em restauração, 50 pontos em equipamentos desportivos, 55 pontos em acessibilidades, sinalética, estacionamento e equipamentos sociais, 60 pontos em oferta cultural, comércio e desempenho económico.


(...) Aliás, a realidade da cidade da Amadora tenderá a piorar à luz de alguns dos critérios utilizados pelos jornalistas do «Expresso», como tem acontecido nos últimos anos.


O aumento da pressão urbanística vai degradar o desempenho da cidade a diversos níveis. Um estudo das investigadoras Ana Paula Delgado e Isabel Maria Godinho, da Faculdade de Economia do Porto, indica que, entre 1864 e 1991, cidades como Queluz, Amadora e Odivelas, na região de Lisboa, ou Ermesinde, Maia e Matosinhos, na zona do Porto, estão entre as que mais subiram no ranking populacional. A tendência prosseguiu entre 1991 e 2001, à custa das cidades de Lisboa e Porto, que perderam milhares de habitantes.


O crescimento exponencial do número de habitantes tem incidência em indicadores como qualidade urbanística, acessibilidades, fluidez de tráfego e qualidade dos espaços públicos, entre outros. A reduzida área do município e da cidade da Amadora e os preços especulativos do solo constituem óbices à construção de espaços verdes e de equipamentos sociais que melhorem a qualidade de vida.


Por outro lado, nos últimos anos acentuou-se na Amadora a degradação do património construído e simbólico. O que ocorre em simultâneo com a redução drástica da oferta cultural na cidade. É paradoxal que exista uma Escola Superior de Teatro e Cinema na Amadora e não haja um cinema nem um teatro em funcionamento no concelho e que exista uma única livraria.


Daí que a classificação que o «Expresso» atribui à Amadora em matéria de oferta cultural esteja claramente empolada. Não é credível uma classificação da Amadora com 60 pontos quando Lisboa obteve 80 pontos. A deficitária qualidade de vida na cidade da Amadora talvez explique a razão por que muitos dos seus autarcas residam fora do concelho. E que também fora do concelho procurem a oferta de lazer. O crescimento da Amadora não é acompanhado pelo desenvolvimento dos seus indicadores de qualidade de vida."



Muitas das afirmações contidas neste artigo de análise dão que pensar e poderão, em alguns casos, adaptar-se a muitas realidades que se passam também deste lado, o Lado que se quer Certo.

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Canil da Aroeira

Almada tem um canil, gerido quanto sei, por fundos privados, e que presta um grande serviço à população canina, de forma a proporcionar uma vida melhor a estes animais que são muitas vezes abandonados quando deixam de ser queridos pelos seus donos.





Se tiver possibilidades de adoptar ou puder contribuir de alguma forma para o canil, dê uma visita a este blog: http://canil-da-aroeira.blogs.sapo.pt/

Os animais agradecem e não pedem nada em troca.

Ecoponto...ou não...

Por onde quer que ande, os maus exemplos não acabam... Divirto-me a fotografar as coisas mais estranhas que as pessoas colocam junto aos Ecopontos, como se pudessem ser recolhidas juntos dos mesmos.

Touradas


Cultura é tudo aquilo que contribui para tornar a humanidade mais sensível, mais inteligente e civilizada. A violência, o sangue, a crueldade, tudo o que humilha e desrespeita a vida jamais poderá ser considerado "arte" ou "cultura". A violência é a negação da inteligência.


Uma sociedade justa não pode admitir actos eticamente reprováveis (mesmo que se sustem na tradição), cujas vítimas directas são milhares de animais. É degradante ver que nas praças de touros torturam-se bois e cavalos para proporcionar aberrantes prazeres a um animal que se diz racional.


Portugal não se pode permitir continuar a prática do crime económico que é desperdiçar milhares de hectares de terra para manter as manadas de gado, dito bravo. A verdade é que são precisos dois hectares de terreno, o equivalente a dois campos de futebol, para criar em estado bravio cada boi destinado às touradas. Ora isto é tanto mais criminoso quando Portugal é obrigado a importar metade da alimentação que consome.


Decerto os milhares de hectares desperdiçados a tentar manter bois em estado bravio, produziriam muito mais útil riqueza se aproveitados em produção agrícola, frutícola, etc. Uma minoria quer manter as touradas e as praças de touros, bárbara e sangrenta reminiscência das arenas da decadência do Império Romano.


De facto nas arenas de hoje o crime é o mesmo: tortura, sangue, sofrimento e morte de seres vivos para divertimento das gentes das bancadas. Como pode continuar tamanha barbaridade como esta, das touradas, no século XXI?Só pode permanecer como tradição o que engrandece a humanidade e não os costumes aberrantes que a degradam e a embrutecem. Não seja responsável pela tortura.



Não assista a touradas!


In Liga Portuguesa dos Direitos do Animal






terça-feira, janeiro 09, 2007

Um vídeo impressionante

Hoje a TVI abriu o Jornal Nacional com uma notícia referente à publicação no You Tube de um vídeo onde se podem ver uns miudos a saltar sobre carros que estão estacionados na via pública, considerando tais actos como vandalismo. Poderá ver esse vídeo em baixo:



Na minha procura no You Tube sobre o vídeo anterior, encontrei outro associado a este sobre a mesma temática, que se passa não no nosso país mas sim no Brasil, que demonstra o quão insignificantes são os acontecimentos de uns miudos em Évora:


Derrocada de pedras junto ao Cais do Ginjal


A última derrocada de terras e pedregulhos da arriba de Almada relançou o medo entre moradores e comerciantes do passeio ribeirinho entre o Ginjal e o Olho de Boi, em Cacilhas. “Seriam umas dez horas da manhã de 26 de Dezembro quando um pedregulho enorme veio por ali baixo, até bem perto das casas”, disse Susana Bourscheidt, empregada do Restaurante Atira-te ao Rio.

“Foi um susto enorme para toda a gente. Depois do estrondo, levantou-se em toda esta zona junto dos restaurantes uma nuvem de pó”, acrescentou.“Já não é a primeira vez que acontece”, disse, por sua vez, André Machado, do restaurante Ponto Final.

“Com as chuvas é frequente acontecerem as derrocadas. Em 2005, caíram dois pedregulhos junto do elevador panorâmico e há um outro nas escadas, com cerca de meio metro de altura”, acrescentou.

Segundo dados da Protecção Civil, verificam-se deslizamentos de terras perigosos desde 1999, sem que, no entanto, se tenham verificado até hoje danos pessoais ou materiais graves. A última derrocada partiu da base do Forte de Almada, mas não colocou esta estrutura em perigo, pelo que o edifício, onde fica o quartel da GNR, foi entretanto reaberto.

Em Abril de 2003, o Instituto de Conservação da Natureza (ICN) decidiu intervir com “carácter de urgência” na consolidação da arriba. A obra não foi feita e, entretanto, o ICN deixou de querer a tutela da arriba.

MUITAS QUEIXAS

"PEDRAS CAEM NOS TELHADOS" (André Machado, Ponto Final)
“São frequentes as quedas de pedras durante o período das chuvas, contudo, até hoje, nada foi feito para resolver este problema. Para nós, que trabalhamos ou vivemos aqui, junto do Rio Tejo, fica complicado sempre que ocorre uma derrocada. Sobretudo, quando ouvimos o barulho de pedras que caem sobre os telhados, tememos o pior”.

"DESLIZAMENTO ATINGE ESPLANADA" (Susana Bourscheidt, Atira-te ao Rio)
“É lamentável que o Ginjal, classificado como zona turística e com um elevador panorâmico, tenha sido deixado ao abandono pelas autoridades. Nas derrocadas, por vezes as pedras caem sobre a esplanada e nada é feito. Outro problema é a iluminação pública. Estragou-se. Resultado: as pessoas têm medo de vir à noite ao restaurante”.

In Correio da Manhã
de 08-01-2007

segunda-feira, janeiro 08, 2007

As melhores cidades portuguesas para viver em 2007


Num estudo realizado e publicado no passado Sábado pela revista ÚNICA do jornal EXPRESSO a 40 cidades portuguesas, incluindo 18 capitais de distrito, Almada foi classificada num desprezível 34º lugar, entre as melhores cidades portuguesas para se viver em 2007.


Num conjunto de 20 critérios, Almada obteve apenas o 1º lugar num dos intens estudados, a saber, no desempenho económico (70 pontos em 100), aliado às novas tecologias. Por outro lado são preocupantes as baixas classificações noutras vertentes, que passaremos a analisar com alguma atenção, salvaguardando que tal análise foi elaborada sobre uma cidade e não no seu concelho:

Espaços Verdes (35 em 100):
Parque da Paz, só por si é uma mais valia para a cidade e um espaço muito aprazível, mas será que faz parte da cidade de Almada? Quanto aos restantes espaços verdes, são inexistentes.

Qualidade Urbanística (35 em 100):
Pura e simplesmente não existe, a cidade é um amontoado de prédios, sobretudo da década de 70, decadentes e a necessitar de obras. O chamado centro histórico da cidade, Almada Velha, não é valorizado de forma a ser destacado como ponto turístico.

Comércio (30 em 100):
Decadente desde a abertura do Almada Forúm.

Relação com a água e a paisagem (35 em 100):
A frente ribeirinha de Almada resume-se a Cacilhas, que tem o seu passeio ribeirinho que desaconselha qualquer tipo de passeio pela zona...Há ainda alguns terrenos neste momento ocupados pela antiga Lisnave, não existindo qualquier tipo possível de aproximação ao rio/água...

Alojamento Turístico (30 em 100):
Não existe. mais uma vez é de salientar que o estudo se centrou na cidade e não no seu concelho...

Património (30 em 100):
Resume-se a algumas casas senhoriais, igrejas, Cristo-Rei e pouco mais...

Qualidade de Espaços Públicos (30 em 100):
Passeios partidos, estacionamento caótico, obras mal sinalizadas, tudo isto acompanhado da falta de civismo de muitos habitantes.

Como tal, penso que haverá muito a fazer sobre esta cidade que não duvido ter grandes potencialidades, mas que ainda parece depender muito do outro lado. Resta ao Município de Almada, analisar tais factos e agir de forma a melhorar aquilo que está menos bem.



domingo, janeiro 07, 2007

Porto eliminado da Taça de Portugal


Para quem ainda não sabe, o Lado Certo também se interessa por futebol. É verdade! Apesar deste tema não ter sido ainda aqui abordado, e porque muitos dos adeptos portugueses gostam mais de ver os adversários perder do que a própria equipa a ganhar, fica uma notícia que alegra sempre os adversários...O Porto foi hoje eliminado da Taça de Portugal pelo Atlético.

sábado, janeiro 06, 2007

Almada tem projectos de 30 milhões para 2007



"Com um orçamento global de 106 milhões de euros para 2007, a presidente da Câmara de Almada (CDU) garante que "o ano de 2006 foi fechado em alta, sem quaisquer dívidas e com 86% do plano previsto executado". Maria Emília de Sousa salienta que, em relação a 2007, estão contemplados "cerca de 30 milhões de euros só para grandes projectos".



A autarca explica que as prioridades do executivo para este ano envolvem a construção de sete escolas do 1.º ciclo. O milhão e meio de euros que permite a "quase duas mil crianças terem refeições grátis nas escolas" e a edificação do Centro Cívico do Feijó, com conclusão prevista para o final de 2008. Este centro incluirá biblioteca, uma praça exterior para acolher animação urbana e um novo edifício da junta de freguesia, deixando ainda um espaço reservado para um centro de saúde, que "está a ser negociado com o Ministério da Saúde", confessa a presidente.



Contemplada está também a construção de duas piscinas, nas freguesias da Sobreda e da Charneca de Caparica. Será ainda construído um parque multiusos com "vocação familiar" e um parque aventura, também na Sobreda e na Charneca, respectivamente.



Só para obras de saneamento básico do Polis da Costa de Caparica vão dez milhões e a participação da autarquia no Metro Sul do Tejo "está regularizada". Em 2007 arrancará igualmente o call center associado ao projecto Almada Digital, que visa "agilizar os processos administrativos e dar respostas mais rápidas à população", frisa Maria Emília de Sousa.



Apesar de o orçamento para este ano sofrer um decréscimo de cinco milhões face a 2006, a autarca garante que "o funcionamento de todos os serviços está assegurado e que nenhum projecto cairá". A autarca comunista sublinha ainda a dívida de 2,5 milhões que o Governo tem para com o município.



O ano de 2007 será também o do processo de revisão do Plano Director Municipal e das decisões sobre o plano Almada Nascente (antiga Lisnave) e Almada Poente e sobre o estudo estratégico Almaraz/Ginjal.



Maria Emília de Sousa destaca ainda o avanço das obras do Polis na frente de praias urbanas e a conclusão do projecto do Jardim Urbano (Mata de Santo António). Outra obra que avançará este ano é a empreitada da ciclovia Trafaria/Costa de Caparica.



Por outro lado, a construção da esquadra da PSP na Costa de Caparica e do quartel da GNR na Charneca/Sobreda foi retirada do Programa de Investimentos e Despesas de De-senvolvimento da Administração Central.



Já a oposição diz que este orçamento não passa de "um conjunto de declarações bombásticas, mas que depois não se aplicam na prática", nota Alberto Antunes. O vereador socialista lembra que os grandes projectos continuam por resolver (Cacilhas e Lisnave) e que as obras que estão no terreno (metro e Polis) são "obras do Governo". "Numa coisa a Câmara de Almada é líder", afirma, "em propaganda".


In DN de 6- Jan-2007

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Sugestões para o Fim de Semana



Para quem quer aproveitar o tempo de lazer e o fim de semana pelo Lado Certo, aqui ficam algumas sugestões disponibilizadas na Agenda Municipal Almada Informa:

Concerto de Ano Novo:
Três Vozes e uma Orquestra
Dia 7 Dom 18h00 - Academia Almadense

Exposição de Pintura:
Trabalhos de Luís Miguel
Até dia 12 Jan - Forum Municipal Romeu Correia - Almada

Teatro:
Fedra
De 4 a 28 Jan - Teatro Municipal de Almada

Desporto:

- Basquetebol: Dia 6 e 7 durante a tarde - Complexo Municipal
dos Desportos de Almada

- Futsal:
Sábado às 15h00 - Pavilão Municipal da Sobreda e do Laranjeiro
Sábado às 17h00 - pavilhão Municipal da Costa e da Charneca

Bom Fim de Semana

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Aquecimento Global


O último post do blog vizinho O Banheirense, refere alguns factos que parecem contradizer o aquecimento global apregoado por alguns, sugerindo cautela na análise a esta questão.

Citando "O Banheirense":

"A verdade está escondida e é sempre questionável ao contrário do que Al Gore apregoa. Vejam se viram esta
verdade. No dia 30 de Dezembro de 2006, registou-se – 5 ºC em cima dos poços de petróleo da Arábia Saudita. Mais "noticioso", no Irão registaram-se temperaturas negativas até – 29,4 ºC! Em Bagdad registou-se 0ºC."


Eu não sou de maneira nenhuma perita no assunto aquecimento global, no entanto, esta questão que tem levantado muitas divergências, deverá ser analisada com mais atenção e cuidado.


Por aquilo que a experiência do dia-a-dia me diz, e por aquilo que observo desde há uns tempos para cá quer em notícias quer em alguns registos meteorológicos, a não-questão do aquecimento global, não se pode apoiar apenas pelas temperaturas baixas registadas nos referidos locais.


É verdade que tais temperaturas foram registadas, mas compare as médias anuais ao longo dos anos. Caso o leitor desconheça como se calcula uma média, tal medida de tendência central pode ser calculada com base em valores muito acima e muito abaixo, contribuindo todos os valores, altos e baixos, para essa média.


Qual terá sido a temperatura no Verão nesses mesmos países? Por acaso sabe se houve ou não alguma onda de calor? E no resto do mundo?


Esta questão do aquecimento global, embora indicie que há subida de temperatura, vai muito para além deste facto. Sobretudo sabemos que a meteorologia está a alterar-se e surgem situações extremas todos os anos: temperaturas muito baixas, temperaturas muito altas, períodos de seca alternando com muita pluviosidade, tornados, furacões e tempestades tropicais,...


Factos são factos e há coisas que não se podem ignorar.


Esclarecimento

Gostaria de esclarecer algumas questões relativas ao Post anterior sobre a vandalização de propaganda da JSD no Seixal.



Não está em causa a posição política do Lado Certo, pois a mesma não influi directamente naquilo que é escrito neste espaço.


O conteúdo do post chegou a ser publicado na imprensa (site Setúbal na Rede), não foi nada inventado e apenas foram constatados factos que me restringi a publicar e a comentar.


De qualquer forma, é bom não confundir o partido PCP com simpatizantes/militantes pois, como em todo o lado, há pessoas bem e mal intencionadas.


Agora continua a ser estranho a vandalização de propaganda política de apenas um só partido, não existindo relatos de outros problemas, mesmo relativos a publicidade.

Praia Tropical...aqui bem perto


A imagem anterior pode levar os leitores a imaginar que tal local se situa num país tropical, numa qualquer zona remota do globo, que nos faz sonhar em visitar. Ficará surpreendido se lhe disser que tal praia fica aqui bem perto de nós, do Lado Certo está claro, e a poucos Km de Lisboa. Tal praia é a Fonte da Telha.

Já vi algumas praias bem bonitas noutros países, mas esta não fica atrás de muitas, apenas nos falta, na minha opinião, algum cuidado na promoção destes locais, que fora do Algarve, não parece funcionar muito bem.



Por outro lado, assim que descemos da arriba fóssil e chegamos à praia, ao olharmos novamente para a arriba, o que vemos? O que as imagens mostram e o que os frequentadores da praia constatam: casas ilegais, estradas de terra, estacionamento caótico, infra-estruturas inexistentes,..., um sem fim de problemas que tornam este paraíso num local mais feio.



Muito se fala no verão sobre os problemas desta praia mas, de ano para ano, pouco se faz. Está na altura das entidades responsáveis agirem sobre esta praia, antes que seja tarde demais.