domingo, março 18, 2007

MST com problemas também no Seixal

264 erros em 3 km no Metro Sul do Tejo

A Câmara do Seixal identificou 264 anomalias na obra do Metro Sul do Tejo (MST) no seu concelho - cerca de três quilómetros dos sete que tem, para já, a linha 1 - e recusa-se a receber as infra-estruturas sem que estes problemas sejam resolvidos. Já o encarregado de missão do MST, Marco Aurélio, diz que cabia à autarquia "fiscalizar a obra e que a mesma não devia ter deixado passar quatro anos para agora dizer que tudo está mal feito".
"Algumas coisas cabem à concessionária reparar, como abatimentos do pavimento ou trabalhos mal executados, mas não o que tem a ver com a falta de manutenção ou com o uso indevido das infra-estruturas, nomeadamente carros estacionados em cima da linha do metro", afirma Marco Aurélio. O responsável recorda ainda o Protocolo para a Cooperação Técnica e Financeira, assinado entre o Estado e os municípios de Almada e Seixal a 30 de Julho de 2002. O mesmo prevê que "os municípios devem fiscalizar a execução das obras de arranjos dos espaços exteriores, ordenando a intervenção directa dos serviços municipais quando necessário e dando conhecimento à equipa de missão de todas as situações constatadas".
Joaquim Santos, vereador das Acessibilidades da Câmara do Seixal, refuta as acusações e garante que a autarquia "sempre fiscalizou a obra e informou várias vezes das anomalias". O responsável garante que ainda esta semana será enviado ao Ministério das Obras Públicas um relatório em que constam os 264 problemas identificados. O objectivo é "pressionar o Estado para que obrigue a concessionária a resolver as anomalias". O metro começa a funcionar a 30 de Abril, entre Corroios e Cova da Piedade, e Joaquim Santos espera que até lá os erros sejam resolvidos.
IN Diário de Notícias

7 Comments:

Blogger Luis Eme Escreveu...

Alguém está a mentir... para variar...

Estes casos são uma vergonha pública, quer para o Estado quer para as Autarquias.

domingo, 18 março, 2007

 
Anonymous Anónimo Escreveu...

A fiscalização das obras compete, efectivamente, à autarquia. Ponto final. Se ela foi/é feita, ou não, não sei.
O que cria os problemas não é propriamente o MST mas sim a falta de entendimento entre as pessoas e, um pouco do quero que se lixe que essas mesmas pessoas entendem explorar... a bem do povo.
As anomalias, a existirem, deviam ter sido imediatamente identificadas e comunicadas a quem de direito. O protocolo será bem claro quanto a competências.
Cheira-me, agora, a que alguém anda a "fugir com o rabo à seringa". Enfim, o habitual.
Não se culpe o MST de todos os males. Os (males) que existem, têm mais a ver com a incompetência e com a presunção ditatorial.
Entendam-se.

domingo, 18 março, 2007

 
Blogger Sara Gonçalves Brito Escreveu...

Papoila,
Apesar de nunca ter comentado sou uma leitora assidua porque também eu estou do lado certo :) Apesar de ser suspeita para opinar o MST parece-me que, embora envolto no mote do desenvolvimento, tem em si projectos de engenharia que atrasam e mostram o que de pior existe numa obra que assenta nas piores premissas. Espero, contudo, melhores desnvolvimentos e que, para bem de todos nós, o meu cepticismo esteja totalmente enganado :) Até ao próximo comentário.

segunda-feira, 19 março, 2007

 
Blogger Papoila Escreveu...

Obrigada a todos pela leitura destas linhas que, apesar da boa vontade, têm sido escassas.

quarta-feira, 21 março, 2007

 
Blogger Ponto Verde Escreveu...

Agora que já era insustentável e indesculpável as obras não avançarem em Almada, atraza-se no Seixal...

É que ainda faltam dois anos para as eleições, nas vésperas os trabalhos vão andar ... e muito, até à noite, até a custas da autarquia... vão ver!!!

quinta-feira, 22 março, 2007

 
Anonymous Anónimo Escreveu...

Hummm
Ainda é cedo... digo eu!!!

quinta-feira, 22 março, 2007

 
Anonymous Anónimo Escreveu...

Sr. ponto verde, atrasa-se escreve-se com "S"...

quinta-feira, 22 março, 2007

 

Enviar um comentário

<< Home