quinta-feira, julho 26, 2007

Site MST - Actualizações onde estão?

A Internet, constitui nos nossos dias, um dos principais meios de comunicação. Uma das suas maiores vantagens é a velocidade com que as informações são transmitidas, não importando a distância. Além disso, existe uma grande facilidade em aceder às informações.



Não se percebe então a razão pela qual o município de Almada não aproveita esta facilidade de fazer passar a informação, para informar os seus munícipes. O boletim municipal de edição mensal acaba por ser últil, pois possibilita o fornecimento de informação a algumas pessoas cujo acesso à Internet não é possível por várias razões.
No entanto, a existência da Internet, tal como atrás se disse, permite uma actualização rápida da informação.

Para quem tem a possiblidade de aceder à Internet, e deseja conhecer as últomas notícias sobre o decorrer das obras do MST, depara-se com o site da CMA cuja última actualização é do início de Junho.


No entanto o site do próprio MST não é melhor...A última notícia é datada de 16/03/2007. Até parece que desde lá até aqui não se passou nada...



Esta falta de informação ou atraso da informação constitui, na minha opinião, uma grande falha para com os munícipes. Sendo que as obras decorrem em vários pontos da cidade, este espaço poderia constituir-se como um meio priveligiado para demonstrar o estado da obra, os progressos, as novas decisões, as alterações de trânsito. Mas nada, e as alterações ocorrem diariamente, sendo que os moradores e comerciantes se deparam diariamente com um novo buraco á porta, com uma rua que agora está sem trãnsito, com um caminho de peões que deixou de existir,... Enfim, resta-nos ter paciência, muita paciência...




sexta-feira, julho 20, 2007

Moradores da Ramalha acusam a autarquia de «sabotagem»

Eurico Marques, representante dos moradores da zona da Ramalha, afirmou, no último sábado, que a Câmara Municipal de Almada quer “impôr o traçado para o Metro Sul do Tejo”, mesmo que para isso tenha que “sabotar a decisão da secretária de Estado dos Transportes”. Segundo este porta-voz, a solução apresentada pelos habitantes, e que recebeu o aval da Secretaria de Estado, era “melhor e mais barata” mas não será concretizada devido a “manobras da autarquia”.


Os moradores foram informados da inviabilidade da sua proposta numa reunião realizada na passada semana e onde estiveram também presentes o chefe da Equipa de Missão do MST, Marco Aurélio, e o chefe de gabinete da secretária de Estado dos Transportes, António Mendes. A justificação apresentada pela câmara prende-se com incompatibilidades ao nível da “comutação de linhas, do raio de curvatura e do declive”. Porém, de acordo com João Matias, residente na Ramalha, “estudos realizados posteriormente contrariam estes argumentos”, acrescentando que, em todo este processo, “os moradores foram ouvidos, mas não foram escutados”.

O traçado proposto pelos habitantes da Rua Lopes de Mendonça foi aceite pela secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, que o considerou de menor impacto para os residentes e para o ambiente, apresentando ainda menores custos de construção. O despacho data de 22 de Julho de 2005 e foi emitido após a elaboração de um estudo comparativo das cinco alternativas para o traçado do MST no Triângulo da Ramalha, entre as quais estavam incluídas a proposta inicial e a dos moradores.

Eurico Marques afirma que “nunca a Câmara aceitou o despacho da Secretária de Estado dos Transportes” pois se o tivesse feito “deveria ter comunicado a solução aos moradores”. O porta-voz acredita que “é a autarquia que está por trás de todas estas manobras”.

Eurico Marques realça que o traçado defendido pela autarquia “diminui os lugares de estacionamento e os passeios” , além de “encurralar quatro prédios no meio do chamado Triângulo” e cria também dificuldades à livre circulação do trânsito que será “obrigado a parar sempre que um carro entre ou saia de uma garagem”. Uma solução que, na sua perspectiva, mostra que a Câmara Municipal de Almada “não está interessada em beneficiar Almada e os moradores”.

O porta-voz dos residentes da Ramalha sublinha que a solução alternativa, que “desloca o Triângulo para uma zona um pouco mais abaixo, não ficando quaisquer habitações no centro do mesmo, é mais barata em 1 milhão e 200 mil euros”, tendo ainda a vantagem de deixar liberta a Rua Cidade de Ostrava, “uma das principais ruas de acesso ao Hospital Garcia de Horta”.

Eurico Marques garante que, a confirmar-se esta situação “Almada vai ficar para o futuro como um exemplo do que não deve ser feito no interior de uma cidade”, referiu Eurico Marques, acrescentando que, “a confirmar-se esta situação” os moradores vão pedir uma audiência à Comissão Parlamentar de Obras Públicas e, posteriormente, “qualquer morador poderá avançar com uma providência cautelar com base nos estudos e no despacho”.


quinta-feira, julho 19, 2007

A luta não é de agora...


Porque a luta não é de hoje, aqui ficam alguns vídeos disponíveis no YouTube, acerca da problemática MST:


quarta-feira, julho 18, 2007

Notícia do Sol


Deputado do PSD fala em desrespeito por decisões governamentais nas obras do Metro Sul do Tejo



O deputado do PSD Luís Rodrigues vai questionar o Governo sobre o alegado desrespeito de uma decisão governamental sobre o Triângulo da Ramalha, em Almada, onde decorrem actualmente as obras do Metro Sul do Tejo



Luís Rodrigues, deputado social-democrata eleito por Setúbal, acrescentou que, além de apresentar um requerimento ao Governo ainda esta semana, irá marcar reuniões com a Câmara Municipal de Almada e com a secretaria de Estado dos Transportes para aprofundar as questões levantadas nesta zona.


O local tem estado envolto em polémica desde o início do projecto, com os moradores da zona a contestarem a opção apresentada no traçado, visto que fica situada junto a uma área residencial. Nesse sentido, os moradores da Rua Lopes de Mendonça, que recusam a passagem do metropolitano à sua porta, apresentaram um estudo alternativo, que acabou por ser o escolhido, entre cinco soluções, pela secretaria de Estado dos Transportes como sendo «a mais favorável do ponto de vista ambiental, dos custos de construção e dos impactos para a população residente».


Um estudo realizado paralelamente pelo Gabinete de Missão do Metro Sul do Tejo, o representante do Estado na obra, anunciou que os custos da solução apresentada pelos moradores seriam mais baratos que a opção levada a cabo pela concessionária em cerca de 1,2 milhões de euros.


A opção que está a ser levada a cabo, com as obras a decorrer neste momento, prevê a passagem da linha do metropolitano nas ruas Lopes de Mendonça e José Justino Lopes, ou seja, junto a áreas residenciais, enquanto a proposta dos moradores, aceite pela secretária de Estado dos Transportes, Ana Vitorino, prevê a passagem pela Rua de Alvalade, não interferindo com as zonas residenciais do local.


O deputado Luís Rodrigues, que esteve hoje no local onde decorrem os trabalhos acompanhado pelo líder da Juventude Social-Democrata de Setúbal, Nuno Matias, considerou a situação «inadmissível», revelando que irá pedir esclarecimentos ao Governo no sentido de perceber o porquê de uma decisão governamental não ter sido tida em conta na definição do traçado.


«Alguém vai ter de me explicar o que se passa e o porquê de um despacho da secretária de Estado dos Transportes ter sido ignorado na realização deste traçado», defendeu o deputado social-democrata.


A redução da largura dos passeios e do número de lugares de estacionamento, o aumento de circulação automóvel na rua e do ruído e a dificuldade de acesso das viaturas às garagens são as principais razões apontadas pelos moradores para a deslocalização da linha que se pretende implementar na rua Lopes Mendonça.


Luís Rodrigues acusou também os responsáveis pela obra de «desleixo» por não estar prevista a passagem de nenhuma linha do metropolitano passar junto ao Hospital Garcia de Horta, estando a paragem mais próxima do local situada a cerca de 800 metros da unidade de saúde. O deputado argumentou que a paragem colocada no Pragal não irá servir os utilizadores do Hospital Garcia de Horta, visto que «fica muito longe para ir a pé, mas perto demais para outra deslocação, neste caso, de autocarro».


Os cerca de dez moradores da rua Lopes Mendonça que acompanharam a visita acusaram ainda a Câmara Municipal de ter aceite a continuação da obra mediante uma solução, a sexta, que «nem sequer foi discutida em qualquer órgão municipal».

segunda-feira, julho 16, 2007

Deputado do PSD na Ramalha

(Clicar na foto para ampliar)
Tal como noticiado neste Lado Certo, o deputado à Assembleia da República pelo PSD, Eng.º Luís Rodrigues, esteve presente na Zona da Ramalha, Almada, de forma a aferir junto da população as suas reivindicações relativamente ao traçado do MST na zona em causa. E o Lado Certo também lá esteve...
Juntamente com o Deputado, jornalistas e representantes do PSD local, a Comissão de Moradores da Rua Lopes de Mendonça apresentou as razões segundo as quais o traçado do MST para a zona em causa trará implicações directas na vida dos moradores da zona, mas também a nível da mobilidade regional, constituindo-se como um problema de âmbito municipal e não só local.
Relativamente ao que foi falado, retiram-se as seguintes conclusões:
  • O Despacho 06.07/05SET de 22JUL2005 da Secretária de Estado dos Transportes, que regulariza o traçado da zona não está a ser cumprido;
  • A solução que está a ser implementada no momento, uma 6ª solução depois das 5 estudadas para a zona, não foi estuda/discutida com os moradores e está a ser imposta a estes;
  • A solução 5, a que consta do Despacho acima referido, contempla menos construção de linha/espaço canal e, por conseguinte, menos custos;
  • Não se percebe a mudança de atitude do Gabinete de Missão do MST, no sentido de alterar o percurso inicialmente aprovado;
  • A comunicação social escrita esteve presente em número reduzido (3 jornalistas), o que deixa transparecer alguma dificuldade em mobilizar os meios de comunicação social no concelho. Vejamos o que se irá escrever sobre o assunto;
  • O MST não irá contemplar uma paragem junto de um ponto estratégico do concelho, o Hospital Garcia de Orta;
  • O Deputado, Engº Luís Rodrigues, irá tomar as deligências necessárias de forma a aferir, junto das entidades próprias, a razão pela qual o Despacho aprovado pelo Governo não está a ser cumprido, ao mesmo tempo que irá exigir esse cumprimento;
  • Os Moradores da Rua Lopes de Mendonça não estão contra o MST, estão sim contra este traçado que vai prejudicar em muito o seu dia-a-dia, mas que também contempla problemas para todos os munícipes, por este traçado interferir com uma das vias principais de acesso ao Hospital Garcia de Orta;
  • Finalmente, conclui-se que o percurso ainda pode ser rectificado, ainda é possível construir-se o traçado segundo a solução 5, aquela que os moradores desejam, aquela que é melhor para a cidade de Almada;

Os Moradores da Rua Lopes de Mendonça continuarão a sua luta.



(Clicar na foto para ampliar)

Deputado da Assembleia da República de visita à Ramalha

O deputado da Assembleia da República pelo PSD, Eng.º Luís Rodrigues, irá deslocar-se esta manhã de 2ªfeira (11h30), dia 16 de Julho, à zona da Ramalha (Rua Lopes de Mendonça), trazendo consigo a comunicação social, de forma a interirar-se das reivindicações dos moradores, relativametne à problemática do MST.
O Lado Certo não irá deixar passar a oportunidade de estar presente e trará novas informações sobre o assunto. Desde já se faz um apelo a todos os interessados que se desloquem à zona em causa.

domingo, julho 15, 2007

Finalmente uma notícia sobre a Ramalha


Finalmente saiu uma notíca na imprensa escrita, Jornal de Notícias, sobre o MST onde se menciona, claramente, o Triângulo da Ramalha:



"PSD aponta falhas ao Metro Sul do Tejo



O deputado do PSD Luís Rodrigues considera inadmissível que o Metro Sul do Tejo (MST) tenha sido planeado sem uma ligação ao Hospital Garcia de Orta, em Almada. Quando o projecto estiver concluído, a paragem mais próxima do hospital será o interface do Pragal, a alguns quilómetros de distância. "Gastamos milhões de euros e não fazemos uma ligação a uma infra-estrutura destas como o hospital, estamos malucos", afirmou o deputado da Assembleia da República, reconhecendo contudo que o MST "é um bom projecto para a margem Sul do Tejo".



Durante uma Assembleia do Cidadão sobre o MST promovida anteontem pela "distrital" de Setúbal da JSD, em Cacilhas, o deputado Luís Rodrigues atribuiu responsabilidades à líder da Câmara de Almada, Maria Emília de Sousa, pelos erros cometidos até agora, lembrando que teve a conivência dos vários governos.



Na sessão, que contou com a presença de cerca de 20 pessoas, foi dada voz aos moradores. "Os almadenses não estão contra o metro de superfície, a solução escolhida para Almada é que não é a melhor", afirmou Eurico Marques, que não concorda com o facto do metro atravessar a avenida principal da cidade. O morador da Rua Lopes de Mendonça denunciou que no chamado triângulo da Ramalha está a ser implementada uma solução diferente da que foi aprovada pelo Governo. "Estou disponível para denunciar o que está a ser feito e mal feito", garantiu o deputado Luís Rodrigues, tendo agendado de imediato para a próxima segunda-feira uma visita às obras do MST na Ramalha.



Sobre a falta de estacionamento no eixo central de Almada, o presidente da "distrital" da JSD, Nuno Matias, anunciou que o partido vai propor "que seja criado um sistema de estacionamento com discriminação positiva para residentes e acesso ao comércio local".

Sandra Brazinha

quinta-feira, julho 12, 2007

Os nossos amigos

Agora que as férias se aproximam, muitas pessoas não sabem que fazer aos animais que adoptaram durante o ano, um ser novo na família que veio agora alterar e atrapalhar os planos das férias, pois não dá para levar o Bobi ou o Tareco para o apartamento no Allgarve, ou para outro lado qualquer.


De forma a evitar imagens como a que está em cima, tirada numa praça de uma localidade do Lado Certo, faço um apelo a todos os habitantes deste lado para que não abandonem os animais. Lembrem-se que eles nos adoram incondicionalmente, mesmo depois de abandonados, mesmo depois de batidos, mesmo depois de espancados...



terça-feira, julho 10, 2007

Flor da Mata - Incêndio


A época dos incêndios está aí, trazendo com eles tudo uma grande carga negativa para a natureza já de si frágil. Foi o que sucedeu ontem, dia 9 de Julho, numa das poucas manchas verdes que sobrevivem deste Lado Certo, nomeadamente, na Flor da Mata, no Seixal, junto à Estrada Nacional 378, obrigando ao corte do trânsito entre o Fogueteiro e Fernão Ferro, durante hora e meia.

A origem deste fogo é ainda desconhecida, assim como a área ardida. No entanto, é conhecida a luta dos moradores desta zona (ver a propósito os blogs Pinhal de Frades e A Sul) no sentido de suster a especulação imobiliária e projectos que a autarquia seixalense tem para a zona.

Sempre que ocorre um incêndio, para prevenir a especulação imobiliária, existe uma lei que proibe a construção por alguns anos, tal como no corte dos sobreiros... Não se conhecendo ainda a origem deste incêndio, é pertinente questionarmo-nos sobre estes o facto da proibição da construção versus a área que agora está ardida e o impacto ambiental que isso acarreta. Não sei o que será pior.

terça-feira, julho 03, 2007

Ponte Seixal - Barreiro



Em tempos existiu uma ponte que fez a ligação das duas margens entre o Seixal e o Barreiro. Entretanto esta ponte terá entrado em colapso, por falta de manutenção ou de uso, e agora está em ruínas.

Quem conhece a zona, sabe o quanto fica perto a outra margem, mas se nos quisermos deslocar entre o Seixal e o Barreiro, é normal que se demore demasiado tempo para os dias que correm. Efectivamente, quem não tiver a possibiliade de ter transporte próprio, ir do Seixal ao Barreiro só indo a Lisboa de barco.

Existe um projecto para reabilitar esta ponte, nomeadamente através da sua reconstrução no âmbito da ampliação do MST, na sua 34ª fase, lá para o ano 2153... Pondo de parte a ironia, penso que um projecto de reconstrução ferroviária e rodoviária, a ser construída a ponte Chelas - Barreiro, seria uma mais valia para potencializar a mobilidade urbana no Lado Certo.