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Novo mercado de droga na Costa da Caparica

A Costa da Caparica, constituindo uma das mais importantes zonas balneares no país pelo número de turistas que acolhe todos os Verões, parece não demonstrar o mesmo acolhimento agora, numa altura menos quente. Para comprovar tal facto, refiro-me à minha experiência para referir que não sinto segurança para caminhar ou passear pela Costa da Caparica.

É ainda com muita apreensão que surgem notícias a podem contribuir para piorar o sentimento de insegurança:

"Todos os dias nascem barracas como cogumelos junto à Arriba Fóssil, em área protegida e em terrenos da Câmara Municipal de Almada. Trata-se de um “novo cancro social que está a ganhar dimensões dramáticas” e onde “cresce um mercado de droga que em breve poderá ser o maior da margem sul".

São sobretudo africanos, mas também imigrantes do leste e muitos ilegais, que residem “sem qualquer tipo de condições e higiene” nestas “favelas das Terras do Lello e das Terras do Abreu”, do lado esquerdo da via rápida. Uma situação “sem solução à vista”, que se tem vindo a agravar “nos últimos dois anos” e que “não casa com a vocação turística que se pretende para a Costa”.

O Lado Certo de volta

O Lado Certo está de volta após umas curtas férias, não no Lado Certo, mas por diversos locais deste país à beira mar plantado.

Para toda a comunidade Blogger votos de boas entradas em 2007.

Boas Festas

Os Grandes Portugueses

In www.oblogdanalga.blogspot.com

O Buraco

A época das chuvas de Outono deixou muitas marcas espalhadas pelas nossas cidades e Almada não foi excepção. Este é um buraco que existiu tempo demais, lá para os lados do Centro Sul, o que provocava um atraso significativo no trânsito, já de si lento, com as obras actuais.

Caixote do lixo

A criatividade dos jovens que gostam de grafitar as paredes das nossas cidades parece não ter limite.

Desde já faço um apelo a todos aqueles que gostam de pintar paredes alheias, para não o fazerem, porque não é bonito em geral o que para aí anda, tudo passa por rabiscos que prejudicam visualmente as nossas cidades.

Vejam antes este exemplo, um caixote do lixo muito peculiar, numa zona de Almada onde é permitido grafitar.

Elas já andam aí...

Ontem, quem passou pela estrada nacional 10 entre a Cruz de Pau e Corroios, pôde verificar que as carruagens do MST já andam por aí.

Alterações climáticas

O Mundo anda estranho. Senão vejamos:



As Cataratas de Iguaçu, que nesta imagem apresentam um imenso caudal de água, estão neste momento a atravessar um grave período de seca.





Londres e Lagoa nos Açores são atingidas por tornados, fenómeno este nada comum na Europa.









Muitas das estâncias de esqui nos Alpes foram forçadas a atrasar a abertura das pistas por falta de neve. As temperaturas na Europa atingiram neste Outono níveis demasiadamente altos para o que era habitual.

Estes sinais são uma gota de água no que está para vir no que concerne ao futuro do nosso planeta.

E ainda há quem não queira ver estes sinais que são por demais evidentes.

Margem Sul

No Lado Certo (mais conhecida por Margem Sul) existem associações por proximidade geográfica entre entre os diversos concelhos, por exemplo: Almada/Seixal, Barreiro/Moita, Sesimbra/Palmela/Setúbal e Montijo/Alcochete.

Tal região, caracterizada em tempos por ter constituído um pólo industrial importante para o país, atraiu população do interior para trabalhar nas indústrias agora desaparecidas: Quimimarque, Lisnave, Siderurgia,...

Neste momento concelhos como Seixal, Almada ou Barreiro, estão ainda na "ressaca" da perda das indústrias, outrora importantes para o país e agora vistas como desnecessárias ou não competitivas. Os trabalhadores muitos foram para o desemprego, outros terão conseguido refazer as suas vidas por outro lado, no entanto, esta zona não deixa de ter graves carências em termos sociais.

Tais carências são visíveis no investimento que o governo faz nesta zona e nos políticos que não consegue atrair para a governar. Por exemplo, e ao contrário da margem norte, não há nenhum partido que aposte num candidato mediático para disputar as autarquias da margem sul. Será que a zona está condenada a ser um bastião da CDU? Será que pelo facto da maioria dos concelhos ser governado pela CDU prejududica os investimentos a efectuar pelo estado?

Não estou a criticar directamente o partido em causa, apenas questiono se as guerrilhas internas entre partidos do governo e respectivas oposições ganham aos verdadeiros projectos de interesse nacional.

Violência nas Escolas

"Já não é a violência que choca, é a forma como ela se tornou tão banal"

Modelo Turístico Inovador - C.M.S. II

Os projectos para reabilitar a frente ribeirinha do concelho do Seixal, segundo a autarquia, contemplam um modelo turístico inovador onde irão existir parcerias público/privado para a elaboração e construção de projectos para a zona em causa.

Contudo, tal política não me parece ser uma inovação, pois a autarquia já terá colocado em prática tal conceito. Vejamos os exemplos:

Rotunda da Cruz de Pau (parceria com um futuro Hipermercado que ainda não existe, mas cujas acessibilidades foram por si construídas):

Alternativa à Estrada Nacional 10 na zona de Corroios/Miratejo, obra actualmente parada (parceria com um futuro Hipermercado que ainda não existe, porque foi destruída uma zona de montado):

Reabilitação da marginal da Amora (parceria com um Hipermercado que já existe):

Estes casos são apenas alguns exemplos de parcerias entre privados e a CMS, onde a autarquia autoriza a construção e as empresas fazem as obras necessárias para o concelho. E isto acontece porquê? Talvez porque a CMS não tenha disponibilidade financeira para mais...

Modelo Turístico Inovador - C.M.S.

O último Boletim Municipal do Seixal, quinzenário de distribuição gratuita e publicado pela CMS, destaca num artigo de duas páginas a presença do município no último Salão Imobiliário de Lisboa, onde esteve representado num stand com 400m2, logo à entrada do Pavilhão 1, juntamente com as empresas Urbindústria, A. Silva e Silva (Urb. Seixal Baía) e Libertas (Urb. Quinta da Trindade).

Durante este certame foram apresentados diversos projectos, entre os quais se destaca a apresentação de um modelo turístico inovador para o concelho do Seixal, estando esta inovação assente numa parceria entre o sector público e privado para a "projectos que qualifiquem a zona ribeirinha, oferecendo espaço público, com infra-estruturas no quadro de concessões com direito de superfície a longo prazo,...".

Não restam dúvidas sobre as potencialidades da zona ribeirinha do concelho do Seixal, onde ainda existem zonas disponíveis para construção. No entanto, as zonas que actualmente estão em fase de contrução na frente ribeirinha, empreendimento Seixal Baía e Quinta da Trindade, têm uma vertente exclusivamente residencial, não constituindo por si só espaços públicos. Deste modo, o Lado Certo desconfia que tal "Modelo Turístico Inovador" sirva apenas para financiar a CMS através dos impostos gerados pelas novas urbanizações junto à baía do Seixal.

Projecto Almada Nascente

O projecto urbanístico para a antiga zona da Lisnave foi publicado em livro com o título: ‘Almada Nascente – Estudo de Caracterização Ambiental, Geológica e Geotécnica e Plano de Urbanização da Frente Ribeirinha Nascente da Cidade de Almada Volume I’.

Tal como o nome indica, parece que terá direito a um Volume II, possivelmente após a aprovação do plano. Contudo, a conclusão do projecto para esta zona, não se antevê que seja a breve prazo. Segundo o site Setúbal na Rede, “foi entregue em Setembro de 2005 à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDRLVT) uma primeira versão do Plano de Urbanização de Almada Nascente”, estando agora a Câmara de Almada a aguardar a “concertação desta entidade para saber se existem ainda questões por resolver”. Quanto a prazos, ninguém quer avançar datas e, tomando como exemplo o projecto do MST, só daqui a muitos anos teremos a zona da antiga Lisnave recuperada.

Mas vamos a alguns números sobre a futura Cidade da Água:

• Área de intervenção de 115 hectares;
• 12 mil pessoas a morar mais 12 mil a trabalhar;
• 50 % destinam-se a área residencial;
• 23 % a escritórios;
• 7 % comércio e serviços;
• 9 % a usos culturais e académicos;
• 9 % a equipamentos colectivos;
• 2 % a usos fluviais
• Redução em 50 % do uso do automóvel;
• 5 % das deslocações realizadas em bicicletas ou transportes semelhantes;
• 30 % de redução do consumo da água;
• 20 % das necessidades energéticas provenientes de energias renováveis.

Após a análise destes números, e sem ter um conhecimento profundo do projecto, a ideia base de reabilitar a zona da Margueira, parece ser justa e constitui uma mais valia como polo de atracção para o concelho de Almada.

No entanto outras questões poderão ser colocadas e "O Lado Certo" estará atento a todas as notícias relacionadoas com o tema, estando disponível para criticar construtivamente aquilo que estiver menos correcto.

E tudo o mar levou

E tudo o mar levou... Estas imagens na Costa da Caparica são o resultado daquilo que não se fez para minimizar um problema que é conhecido de todos.

7 maravilhas de Portugal

Já estão a votação no site os 21 monumentos portugueses finalistas para que, no dia 7/07/2007, sejam anunciados as 7 Maravilhas de Portugal. Os eleitos são os seguintes:

Castelo de Almourol

Castelo de Guimarães

Castelo de Marvão

Castelo de Óbidos

Convento de Cristo Convento

Basílica de Mafra

Fortaleza de Sagres

Fortificações de Monsaraz

Igreja de São Francisco

Igreja e Torre dos Clérigos

Mosteiro da Batalha

Mosteiro de Alcobaça

Mosteiro de Sta Maria de Belém

Paço Ducal de Vila Viçosa

Paços da Universidade

Palácio de Mateus

Palácio Nacional da Pena

Palácio Nacional de Queluz

Ruínas de Conímbriga

TemploRomano de Évora

Torre de S. Vicente de Belém

O Lado Certo já faz a sua escolha, baseada talvez em critérios de proximidade física e irá votar nos monumentos localizados no Alentejo (Templo Romano de Évora, Paço Ducal de Vila Viçosa, Fortificações de Monsaraz e Castelo de Marvão), assim como outros cuja grandiosidade merecem esta classificação (Mosteiro de Santa Maria de Belém, Convento de Tomar e Palácio da Pena).

Tenho plena consciência que os monumentos eleitos pelo Lado Certo não serão os 7 vencedores, contudo esta eleição irá contribuir para fomentar o turismo no nosso país.

Compras de Natal em Almada

Aqui pelo Lado Certo parece que as obras relativas ao MST não têm fim, e estão mesmo paradas em alguns troços, de forma a não prejudicar os comerciantes do centro da cidade de Almada em época natalícia.

A Câmara Municipal de Almada convida todos os cidadãos a efectuar compras no comércio tradicional desta cidade, como tem sido publicitado largamente nas televisões.

Contudo, o cidadão que pretenda seguir este "conselho" de vir até ao Lado Certo, depara-se com algumas dificuldades:

• Entrar e sair de Almada pela Av. Bento Gonçalves está cada vez mais difícil, pela retirada de uma faixa em cada sentido devido às obras do MST. O que será desta zona quando as obras começarem a atravessar esta Avenida!
  


• O Estacionamento no centro da cidade é caótico não sobrando nenhum passeio vazio. Aqui parece-me que alguns urbanistas/arquitectos têm culpa pois poderiam ser aproveitados espaços, que actualmente são inúteis, como passeios enormes, e que convidam os automobilistas a estacionar como se fossem lugares normais.
  
• O apelo das Grandes Superfícies Comerciais pela comodidade e facilidade de deslocação, afasta muitos clientes do chamado comércio tradicional.

Prémio de Arquitectura para Aldeia dos Capuchos

A Câmara Municipal de Almada atribuiu o Prémio de Arquitectura «Cidade de Almada» ao trabalho do arquitecto João Paciência no empreendimento «Aldeia dos Capuchos».

No âmbito da primeira edição do Prémio Municipal de Arquitectura «Cidade de Almada», a autarquia local distinguiu os lotes 89 e 96 da «Aldeia dos Capuchos» por «se tratar de um conjunto edificado, inovador no que diz respeito ao uso de materiais, ao apuro do desenho, na pormenorização, e ainda pela generosidade do espaço interior.

O empreendimento, classificado pelo Governo, através da Agência Portuguesa para o Investimento, como um Projecto de Potencial Interesse Nacional (PIN), representa um investimento superior a 250 milhões de euros, abrangendo uma área de 30 hectares, dos quais dez são destinados a áreas verdes.

In Fábrica de Conteúdos

Co-Incineração na Arrábida

O Lado Certo vem manifestar a sua opinião relativa ao processo de Co-Incineração na cimenteira do Outão, em plena zona protegida da Serra da Arrábida.

Mais uma vez afirmo que não faz sentido falar em Co-Incineração, quando se devia antes falar na deslocalização da cimenteira para outro local.

Por outro lado é no mínimo estranho como é que dois tribunais, no mesmo país, decidem situações completamente contrárias para a cimenteira do Outão e de Souselas.

ECOPONTOS - Regras de Utilização

O aumento da produção de resíduos sólidos urbanos, vulgarmente conhecidos como lixo, tem vindo a aumentar substancialmente por todo o país. Tal situação é responsável pela necessidade de ser efectuada uma recolha selectiva de algum lixo que produzimos nas nossas casas. Para tal foi criado um sistema relativamente simples e próximo de cada cidadão, para a recolha de certos resíduos que podem ser reutilizadas (reciclados). Em cada ecoponto é dado o primeiro passo para a transformação do lixo em novos produtos, poupando energia, matéria prima e contribuindo, assim, para um melhor ambiente.

Apesar da publicidade existente, há ainda quem desconheça o que deve e não deve ser colocado dentro dos Ecopontos. Infelizmente, tal como se pode ver nestas fotos tiradas no Concelho de Almada, há ainda quem confunda entulho, madeira, roupa e outro lixo, com material para reciclar e os deixe junto aos contentores.

Para que a situação possa ser invertida, ficam aqui algumas indicações sobre o que deve e não deve ser colocado em cada um dos contentores dos ecopontos que se encontram espalhados pelo concelho:

Vidro

O que deve colocar:

Garrafas, Frascos

O que não deve colocar:

Loiças tipo pirex, barro e cerâmica

Lâmpadas

Espelhos

Vidros de automóveis

Vidro aramado

Garrafas de plástico

Rolhas

Tampas

Papel

O que deve colocar:

Jornais

Revistas

Cartão

O que não deve colocar:

Plástico

Pacotes

Esferovite

Embalagens

O que deve colocar:

Sacos de plástico

Garrafas e garrafões de plástico

Embalagens de plástico, de detergentes, de shampôos

Pacotes de bebidas (leite, sumos, vinho)

Latas de bebidas

Latas de conservas

Embalagens vazias de sprays

O que não deve colocar:

Sacos de plástico com restos de comida

Garrafas de plástico de óleo alimentar

Embalagens de óleo para motores de automóveis

Embalagens de iogurtes

Embalagens de gorduras alimentares

Caso haja alguma dúvida sobre o contentor a utilizar, coloque os resíduos nos contentores do lixo habituais.

Para saber mais, consulte o site Ponto Verde.